Piauí possui menor percentual de trabalhadores formais do país

O Brasil registrou 35,8 milhões de trabalhadores do setor privado com a carteira de trabalho assinada no segundo trimestre de 2022. Isso representa 73,3% dos empregados formais do país, ou seja, quase três em cada quatro trabalhadores formais tinham a carteira assinada entre abril e junho.

A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o instituto divulgou as informações nesta sexta-feira (12).

De acordo com o IBGE, 18 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram taxas inferiores à média nacional no período. E o Piauí ultrapassou o Maranhão, registrando o menor percentual de empregados formais do setor privado no país (46,6%). A propósito, a taxa do Maranhão ficou em 47,8% no período.

Em resumo, ambos os estados tiveram taxas inferiores a 50%, ou seja, menos da metade dos trabalhadores do setor privado nestes locais não tinham a carteira de trabalho assinada. Inclusive, estes foram os únicos resultados inferiores a 50%.

Outros seis estados vieram em seguida, com taxas menores que 60%: Pará (51,0%), Paraíba (54,6%), Sergipe (55,8%), Ceará (55,8%), Bahia (56,7%) e Roraima (57,4%).

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Santa Catarina tem maior percentual do país

A PNAD também revelou a outra ponta do ranking. Em resumo, Santa Catarina, que teve a menor taxa de desocupação do país no segundo trimestre, também apresentou o maior percentual de trabalhadores do setor privado com a carteira de trabalho assinada. (87,4%).

A saber, apenas nove UFs tiveram taxas superiores à média nacional. Veja abaixo quais foram:

Santa Catarina: 87,4%;
São Paulo: 81,0%;
Paraná: 80,9%;
Rio Grande do Sul: 80,7%;
Distrito Federal: 77,6%;
Rio de Janeiro: 77,2%;
Mato Grosso: 76,3%;
Mato Grosso do Sul: 76,2%;
Minas Gerais: 74,2%.

Já em relação às regiões do país, as menores taxas ficaram com o Norte (58,4%) e o Nordeste (56,8%).

Por fim, o IBGE destacou que, entre os trabalhadores domésticos, o percentual de carteira assinada atingiu apenas 25,1% do total. Isso quer dizer que três em cada quatro profissionais do setor trabalhavam de maneira informal, sem a assinatura da carteira de trabalho.

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