Pandemia tornou os bilionários do mundo muito mais ricos

A pandemia tornou os bilionários do mundo muito mais ricos e levou mais pessoas a viver na pobreza, de acordo com um novo relatório da organização não-governamental britânica Oxfam. A queda na renda dos mais pobres do mundo contribuiu para a morte de 21 mil pessoas por dia, afirma o relatório.

No entanto, as dez pessoas mais ricas do mundo mais que dobraram suas fortunas coletivas desde março de 2020, segundo a Oxfam.

Conheça mais sobre a pesquisa

A Oxfam normalmente divulga um relatório sobre a desigualdade global no início da reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos. O evento reúne milhares de líderes empresariais e políticos, celebridades, ativistas, economistas e jornalistas na estação de esqui suíça para debates, festas e palestras.

No entanto, pelo segundo ano consecutivo, o Fórum de Davos (que estava agendado para esta semana) será realizado apenas online, devido ao surgimento da variante ômicron. Os temas das discussões desta semana incluem o provável futuro da pandemia, a desigualdade na distribuição das vacinas e a transição energética.

De acordo com dados da Forbes citados pela instituição, os 10 homens mais ricos do mundo são: Elon Musk, Jeff Bezos, Bernard Arnault e família, Bill Gates, Larry Ellison, Larry Page, Sergey Brin, Mark Zuckerberg, Steve Ballmer e Warren Buffet.

Embora coletivamente a riqueza deles tenha crescido de US$ 700 bilhões para US$ 1,5 trilhão (de R$ 3,8 trilhões para R$ 8,3 trilhões), há uma discrepância grande entre eles, com a fortuna de Musk crescendo mais de 1.000%, enquanto a de Gates subiu “apenas” 30%.

Com base em números divulgados em outros estudos, o relatório faz menções ao Brasil, ao citar como os mais pobres do mundo vivem hoje. O documento diz que:

  • Em São Paulo, as pessoas nas áreas mais ricas podem esperar viver 14 anos a mais do que aqueles nas áreas mais pobres;
  • Afrodescendentes e indígenas no Brasil, dalits na Índia e nativos americanos, latinos e negros nos EUA enfrentam impactos duradouros desproporcionais da pandemia;
  • No Brasil, negros são 1,5 vezes mais propensos a morrer de covid-19 do que brancos.

 

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