Pagamento por aproximação aumenta, mas tem riscos

O pagamento por aproximação é uma das grandes revoluções deixadas pela pandemia de 2020. Além do cuidado sanitário que permitira durante a pandemia, ele também representa uma praticidade enorme para quem quer fazer pagamentos de forma bastante rápida e sem burocracias. Contudo, também existem muitos riscos associados a esses pagamentos.

Por isso, hoje vamos falar das vantagens do pagamento por aproximação e dar dicas de como se proteger em caso de golpe ou furto do cartão.

Pagamento por aproximação cresceu bastante

O número de pagamentos por aproximação cresceu muito durante a pandemia e o ritmo de crescimento segue acelerado em 2022. Atualmente, essa forma de pagamento já não é mais vista como um benefício, mas como um serviço básico que os cartões oferecem a seus clientes. Apesar disso, existem riscos associados a essa modalidade.

Segundo a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços), os pagamentos por aproximação representavam 19,4% de todos os pagamentos em setembro do ano passado. Para o mes mês deste ano, o percentual saltou para 37,7% dos pagamentos. Especialistas acreditam que a modalidade representará 50% dos pagamentos ainda neste ano.

Com o pagamento por aproximação, basta o cliente aproximar o cartão da máquina de cartão para aprovar a transação. No dia a dia, isso representa mais praticidade e rapidez na hora de fazer as suas compras. Uma excelente vantagem para quem tem pouco tempo para ficar esperando em filas.

De forma geral, o pagamento por aproximação é liberado após o primeiro uso do cartão de crédito ou cartão de débito. Além disso, o pagamento não necessita de senha. Para determinar a necessidade do cógido ou não, os bancos costumam colocar travas de valor na hora do pagamento. Em geral, compras abaixo de R$200 não precisam de senha no pagamento por aproximação.

Pagamentos pelo telefone também estão sujeitos ao risco. Foto: Reprodução

Os riscos da modalidade

O fato de não precisar de senha representa um risco para os clientes dos bancos que têm cartões com pagamento por aproximação. Isso porque as compras pequenas podem ser feitas à vontade por terceiros que tenham acesso ao cartão de forma ilícita. Por isso, especialistas dão dicas de como se proteger nesses casos.

De forma geral, os bancos permitem que o usuário do cartão determine o valor da compra que exige senha. O padrão do mercado é de R$200, mas em muitos casos o cliente pode diminuir ou aumentar o valor, como no Santander e no Banco do Brasil. Dessa forma, a sugestão é diminuir o valor para diminuir os impactos, caso o cartão caia na mão de terceiros.

Outra medida possível é desativar o pagamento por aproximação para evitar fraudes. Apesar disso, é preciso estar ciente da perda de praticidade na hora de fazer as suas próprias compras. Além disso, é preciso sempre analisar o valor colocado na máquina de cartão antes de aproximar o cartão, já que nada impede a digitação incorreta do valor da compra.

Por último, os bancos possuem serviços de seguro de cartão de crédito, que, entre outras coisas, protege do pagamento por aproximação feito de forma incorreta ou com valores errados.

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