Os futuros da economia brasileira: um debate

Com o surgimento da pandemia, a economia mundial sofreu e, com isso, iniciaram-se meios de prever o futuro da economia brasileira.

Por isso, estudar o momento atual e saber o que fazer no futuro para acelerar a retomada econômica são os desafios do ano de 2022.

O que ocorreu na pandemia?

São complexas e enormes as consequências da crise sanitária do Sars-Cov-2 na economia mundial e também na economia brasileira.

Desde a queda nos preços do petróleo até a dificuldade de manter os estoques de minério de ferro no mundo, a economia viu seu sistema quase colapsar. Isso gerou a falta de chips, ainda sentida na indústria automobilística, um preço negativo do barril de petróleo e gerou, ainda, uma incerteza quanto à eficiência das políticas intervencionistas dos governos nacionais.

Por isso, a criatividade deveria imperar nos ministérios e nos cargos públicos. Colocar dinheiro na economia não foi uma tarefa unânime, muitas vezes ineficientes e até um tiro no pé.

 

O andamento da pandemia

No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou abertamente que a crise sanitária do novo coronavírus se tratava de uma pandemia.

Na época, a taxa de juros do Brasil era de 4,25%. Seguindo a teoria de Keynes, as crises econômicas são tratadas com incentivos governamentais, que aumentam o consumo e, por consequência a inflação. Dessa forma, o auxílio emergencial foi uma bomba para a economia, pelo enfoque da inflação.

Apesar disso, o COPOM baixou a taxa até 2% em abril, fomentando um consumo de forma artificial, num momento em que o consumo já se via incentivado pela recém aprovação do auxílio emergencial.

Isso, além da alta do dólar, déficits fiscais, aumento do preço do petróleo e crise hídrica, contribui para o atual patamar inflacionário: 9,3%.

Criatividade para salvar a economia brasileira

Salvar a economia brasileira exigirá pensar fora da caixa, inovar nas medidas e controle de gastos públicos mais restritivo. O atual cenário de desemprego e inflação requer criatividade.

Combater a inflação e o desemprego, de forma simultânea, nunca foi algo fácil. Entrar nesse dilema é o principal pesadelo para os economistas. Por isso, incentivar a concorrência, privatizar empresas do Estados e diminuir mais ainda os gastos públicos deverão ser a prioridade.

Caso seja resolvido de forma eficiente, a economia talvez consiga apresentar um índice satisfatório de crescimento. Se não, o país estará fadado à depreciação da moeda, piora nas condições de vida (principalmente nas classes mais baixas) e fuga cada dia maior de investidores internacionais.

O Brasil precisa reequilibrar a conta, ditar um rumo à economia e refazer os cálculos diariamente.

 

O mercado preocupado

Apesar de saber o que fazer, o mercado financeiro está preocupado com a economia brasileira e também com o chefe dela, Paulo Guedes.

A recente fala do ministro mostrou que a alta nos preços pode não ser uma das prioridades do Governo.

Por isso, medidas de controle, como o aumento mais acentuado da taxa de juros, apontada pelo Banco Central, podem não ser suficientes para que a economia volte aos rumos.

O mercado estipula uma taxa Selic na casa dos 7%, podendo chegar a 8%. Isso só pioraria o cenário nacional.

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