O mundo ESG
Cada vez mais o mundo dos investimentos se vira para as políticas ESG para nortear as decisões de alocação em fundos de investimentos.
Por isso, se atentar a essa estratégia é uma excelente ferramenta para comprar boas empresas para o longo prazo.
ESG
A sigla para Environmental Social and Corporate Governance define empresas que, além de gerar lucro, buscam melhorar o bem-estar de seus clientes e colaboradores.
Para isso, essas empresas investem em produzir bens sem impacto ao meio-ambiente, diversidade de raça e de gênero, e uma diretoria administrativa diversas e socialmente responsável.
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Como achar essas empresas
Para o mercado financeiro, as empresas listadas devem fornecer materiais relevantes aos investidores, de forma que eles possam conhecer a maior parte das políticas da companhia.
Por isso, analisar os Fatos Relevantes lançados pelas empresas é necessário.
Porém, na B3, bolsa brasileira, são mais de 300 empresas listadas. Por isso, o investidor que decidir investir nessas empresas pode pesquisar sobre o Índice de Sustentabilidade Empresarial Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).
O índice busca unir as melhores empresas com indicadores de sustentabilidade, mas normalmente essas empresas também praticam a totalidade do ESG.
Por isso, em vez de analisar mais de 300 ativos, você pode começar estudando as 120 do ISE. Isso pode dar trabalho, mas no futuro você pode ser bem recompensado por isso.
Tem um jeito mais fácil
O mercado financeiro sempre busca simplificar as coisas para os investidores. No caso do ESG, não é diferente.
A primeira forma é investir pelo ISUS11, um ETF que busca replicar o ISE.
Desde seu lançamento, em 3 de novembro de 2011, o fundo já rendeu 96%, enquando o Ibovespa subiu 93%.
Apesar da pequena diferença, o investimento nessas empresas também traz um grande impacto social.
Além disso, corretoras disponibilizam fundos de investimentos com essa política, com fácil acesso e baixos valores de entrada.
Porque é o futuro?
As políticas ESG são o futuro porque os governos do mundo todo já buscam diminuir os impactos da economia no planeta.
Por isso, encontros como o COP26, que acontecerá esse ano, buscam fechar acordos internacionais para investimentos conjuntos em políticas renováveis.
Além disso, a China já afirmou que não fará novas usinas termoelétricas poluentes com seus parceiros comerciais. Países da Europa já buscam zerar a emissão de carbono.
Por outro lado, empresas de carros elétricos, como a Tesla, tem altos rendimentos na bolsa, bem como a Embraer, após o anúncio do eVOLT.
Medidas como essa trazem lucros para as empresas e para os investidores. Entrar nessa já rendeu bons lucros para fundos, como o Warren Green, da Warren Asset, que rendeu mais de 60% desde seu lançamento, em outubro de 2019 (via imagem).
Além disso, o impacto social do capitalismo em geral devem ecoar no planeta a partir da retomada da pandemia, com um maior cuidado dos governos com o planeta.
Vale a pena estudar. O investidor deve sempre prever o futuro, não se atrelar ao passado. Por isso, ESG pode salvar seu portfólio.