O Auxílio Brasil passou por uma nova reformulação. Agora, as famílias com renda de até R$218 por pessoa têm acesso ao benefício, antes o teto era de R$210. O intuito dessa mudança é garantir que mais famílias de baixa renda tenham acesso ao auxílio.
Mas, não foi só isso que mudou. Além da renda mínima, o prazo de validade do Auxílio Brasil também aumentou para 24 meses, antes o prazo era de apenas 12 meses, ou seja, o benefício se manterá por esse tempo, mesmo que a renda da família aumente. O único adendo é que a renda não pode ultrapassar o valor de meio salário mínimo.
Além dos pontos que citamos, o valor do Auxílio Brasil será atrelado também ao Benefício Primeira Infância que irá acrescer R$150 por cada criança da família com até 7 anos de idade. Ao chegar nessa idade, esse benefício é cancelado automaticamente.
O programa dará prioridade às famílias em situação de extrema pobreza, com renda inferior a R$89 por pessoa.
Como se inscrever?
Com essas mudanças, muitas famílias se tornaram aptas a receber o benefício, mas não sabem como se inscrever. Para isso, o primeiro passo é estar com a inscrição no Cadastro Único ou CadÚnico ativa e atualizada.
Portanto, se você ainda não tem esse cadastro, precisa providenciá-lo de imediato. Basta ir até uma unidade do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua casa e solicitar o cadastro.
Nesse primeiro momento, você deverá apresentar o CPF, o título de eleitor, comprovante de residência e uma cópia do documento de todos que residem em sua casa. Além disso, será preciso fornecer algumas informações com relação à renda da família.
Feito isso, seu CadÚnico estará criado e atualizado, pronto para que você solicite o cadastro no Auxílio Brasil. Nessa segunda etapa, você precisará apresentar:
- Certidão de Casamento;
- Carteira de Identidade;
- Certidão de nascimento;
- CPF;
- Título de Eleitor;
- Carteira de Trabalho.
O representante da família, que é quem ficará responsável pelo cadastro, pode fazer o pré-cadastro no programa pelo celular, através do aplicativo CadÚnico. Nesse caso, o representante tem até 120 para ir pessoalmente até o CRAS entregar os documentos e fazer a entrevista social. Será preciso responder algumas questões com relação às despesas da família, grau de escolaridade de cada um, composição da família e etc.
Feito isso, basta aguardar o tempo que o entrevistador avisar e checar no site ou no aplicativo do CadÚnico se o benefício for aprovado.
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Antigos beneficiários do Bolsa Família
É importante fazer um adendo, principalmente para quem já era beneficiário do Bolsa Família. As pessoas que recebiam o antigo auxílio e estão dentro dos requisitos deste, foram incluídos automaticamente.
Se esse é o seu caso, não deixe de acessar o site ou o app do CadÚnico para checar o benefício.
Mantenha o CadÚnico sempre atualizado
É muito importante manter o cadastro atualizado, para garantir a manutenção do benefício. Por isso, no mínimo a cada 2 anos, é preciso comparecer ao CRAS mais próximo e atualizar as informações familiares.
Além disso, existem outras situações que devem ser informadas o quanto antes, como:
- Mudança de endereço;
- Nascimento ou morte de algum familiar;
- Aumento ou redução da renda;
- Saída de um dos membros para outra casa.
Essas são informações cruciais para que a família receba benefícios do governo, por isso é tão importante manter esses dados atualizados.
Caso a família ultrapasse o período de quatro anos sem atualizar o CadÚnico, ele pode ser excluído. Nesse caso, será preciso fazer todo o processo desde o início, como explicamos.
Algumas cidades permitem que essa atualização seja feita por telefone ou pela internet. No entanto, para se certificar de que isso é possível na sua região, é importante contatar o CRAS mais próximo e perguntar sobre.
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