Leilão de terminais no Amapá, Bahia e Ceará vai gerar R$ 106 milhões de investimentos

O leilão para concessão de três terminais portuários de Santana (AP), Fortaleza (CE) e Salvador (BA) vai trazer um investimento privado de R$ 106 milhões para melhorias e modernização nos próximos anos.

A expectativa é que essas concessões gerem mais de 1.700 empregos nos três estados.

A previsão do Ministério da Infraestrutura previsão é que os contratos sejam assinados no quarto trimestre deste ano.

Terminal de Salvador

Na concessão do espaço para movimentação de carga geral, de projeto ou contêiner do Porto de Salvador, a vencedora do leilão foi a empresa Intermarítima Portos e Logística S.A, que ofereceu R$ 32 milhões pela outorga. A empresa vai investir cerca de R$ 17,7 milhões durante o prazo de concessão, que é de 10 anos.

Terminal de Santana (AP)

Em Santana, a área leiloada destinada à movimentação de granéis sólidos vegetais, especialmente farelo de soja, teve proposta única e foi concedida para a empresa Caramuru Alimentos S.A, que vai pagar R$ 5,85 milhões em outorga. O investimento em melhorias será de R$ 41,3 milhões durante os 25 anos de concessão.

Terminal de Fortaleza

Na área de Mucuripe, no local, os desembarques de trigo respondem por 70,4% das operações granéis sólidos, importado principalmente dos Estados Unidos, Argentina e Uruguai. O terminal teve proposta única da companhia Tergran Terminais de Grãos de Fortaleza, que ofereceu R$ 1 milhão em outorga para os 25 anos de contrato de concessão. O aporte de investimento será cerca de R$ 47,6 milhões.

Movimentação de cargas

A movimentação de cargas do setor portuário brasileiro cresceu 9,4% durante os seis primeiros meses de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Foram movimentadas no período 591,9 milhões de toneladas de cargas pelos terminais do país. Os dados foram divulgados nessa semana pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Segundo a Antaq, houve crescimento da movimentação de granel sólido, granel líquido, contêineres e carga geral solta. A carga mais movimentada no período foi o minério de ferro seguido pelo petróleo. A agência espera que em 2021 seja registrado um crescimento na movimentação de cargas de 5,5% em relação ao ano passado.

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