Investir na Ásia: conheça o XINA11
Muitos investidores gostam de expor seu capital ao mercado internacional.
Apesar disso, muitas vezes fica inviável. E é para isso que o XINA11 está no mercado!
O ETF inovador
Como já falamos por aqui, um ETF é uma composição de carteiras que buscam replicar algum índice.
Se você ainda não sabe muito sobre isso, leia aqui.
Por isso, o XINA11 é um excelente meio para quem quer investir, mesmo que indiretamente, nas empresas chinesas.
E por lá temos grandes líderes de games e tecnologia, além de grandes varejistas, como AliBaba e Ali Express. Investir nessas multinacionais, além de rentável, pode dar mais segurança ao seu portfólio.
A economia da China
Entre as duas maiores economias do mundo, estão sempre China e Estados Unidos.
Apesar de muito diferentes, esse embate tem dado o que falar na política, principalmente após movimentos de Joe Biden em relação à Ásia.
Por isso, entender como funciona a economia chinesa é fundamental para quem vai começar nesse ETF.
Por lá, o setor industrial é extremamente forte, seguido pelo setor de serviços. No país, produz-se cerca da metade do ferro do mundo, o que mexeu diretamente com os preços do minério de ferro nessa semana.
Além disso, a economia por lá é altamente fiscalizada e modificada pelo governo. Por isso, fatos como o controle de horas permitidas para as crianças jogarem videogame choca o mundo.
Medidas como essas trazem os índices das bolsas para baixo e causam grande pânico nos investidores.
Contudo, mesmo com essas notícias, as quedas podem apresentar oportunidades.
O ETF por dentro
Gerido pela XP Asset, o XINA11 investe em mais de 700 empresas de capital aberto que formam o índice MSCI China.
O ETF está disponível para qualquer investidor na bolsa, a um preço acessível, e com início de, no mínimo, uma cota.
Como o índice tem como maior representação o setor de consumo, as empresas ligadas a esse setor são as mais destacadas do ETF.
Assim, Tencent Holdings, Alibaba Group, Xiaomi Corp., Meituan Diaping, JD.com China Construction Bank Corp., Ping An Insurance Group, Baiu. são as mais pesadas na composição.
Vale destacar, nessas empresas, a grande frente que a Xiaomi vem fazendo, no mundo todo, ao tomar mercados que antes eram dominados exclusivamente por Samsung e Apple. Como exemplo, temos o Brasil.
Ainda, dados do Fundo Monetário Internacional afirmam que, até 2030, a China será a maior economia do mundo. Para os investidores, vale a pena estar lá!
A estratégia
Para os investidores brasileiros, o XINA11 não deve tomar grande percentual da sua carteira.
Como ele é um artigo de exposição, e não investimento principal, gestores gostam de percentuais baixos, como 10% a 15% no máximo.
Contudo, a estratégia do investidor deve prevalecer e, de fato, sempre ser seguida nos mais diferentes momentos do mercado.
O XINA11, no fim do pregão de 17 de setembro, fechou cotado a R$8,87, uma variação de 0% sobre o valor de abertura.
A volatilidade do ETF é bastante baixa, dada sua atual impopularidade no mercado brasileiro.
Apesar disso, o investimento, feito de forma consciente, é de ser analisado.