Intenção de consumo das famílias CRESCE 2,1% em outubro

Os brasileiros continuam mostrando confiança em relação ao cenário econômico do país. A saber, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) avançou 2,1% em outubro deste ano, na comparação com setembro.

De acordo com o levantamento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o ICF chegou a 87 pontos neste mês. Esse foi o nono avanço consecutivo e fez o indicador alcançar o maior patamar desde abril de 2020 (95,6 pontos).

Em resumo, o resultado mostra que boa parte da preocupação trazida pela pandemia da covid-19 já passou. Em outras palavras, os consumidores estão cada vez mais otimistas com a recuperação econômica do Brasil. Por isso que a intenção de consumo só fez crescer em 2022.

Embora venha crescendo nos últimos meses, o ICF continua abaixo da zona de satisfação (100 pontos). Aliás, desde abril de 2015 (102,9 pontos) que o indicador não supera esta marca. Isso mostra que a intenção dos brasileiros em gastar ainda está fraca, apesar da melhora nos últimos meses.

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Inflação em queda e trabalho em alta impulsionam consumo

Segundo o levantamento, a melhora do mercado de trabalho é um dos principais fatores que aumentaram a intenção de consumo em outubro. Além disso, a queda da inflação nos últimos meses também ajudou a impulsionar o consumo no país.

“O resultado positivo de outubro da Intenção de Consumo das Famílias é produto da combinação da deflação com crescimento do emprego formal, das transferências de renda e da facilitação da contratação de crédito”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

O levantamento ainda mostrou que 31,8% dos entrevistados acreditam que a renda atual está melhor que a do ano passado. Aliás, esse é o maior percentual desde abril de 2020, quando o índice chegou a 35,8%.

A economista da CNC responsável pela ICF, Izis Ferreira, explicou que a sensação de melhora de renda é explicada pela queda da inflação no país nos últimos meses.

“Apesar dessas reduções, a maior contribuição para a alta do IPCA no ano foi do grupo de alimentos e bebidas, um dos itens mais representativos nos orçamentos das famílias de renda baixa”, disse Izis.

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