Finanças pessoais: mulheres investem menos que homens

Saiu mais uma pesquisa da ANBIMA sobre o perfil demográfico do mercado financeiro. Chamado de “Raio-X do Investidor”, o estudo da entidade busca entender como as pessoas investem, onde investem e quem está guardando dinheiro no Brasil. Por isso, o perfil de finanças pessoas é bastante presente nela. O resultado não é novidade: mulheres investem menos que homens.

Segundo dados da ANBIMA, 72% das mulheres não possuem investimentos. Delas, 62% afirmam falta de dinheiro. Por outro lado, 66% dos homens não investem. Destes, 58% afirmam que suas finanças pessoais não permitem investir nenhum dinheiro.

Mulheres investem menos

Os dados da ANBIMA mostram que as mulheres ainda investem menos. Segundo a entidade, 71% das mulheres não investem nenhum dinheiro no mercado financeiro, contabilizando inclusive contas digitais que rendem automaticamente. Além disso, das que investem, a grande maioria ainda possui perfil conservador em relação às finanças pessoais.

Do total da amostra da pesquisa, 83% das mulheres que investem ainda possuem dinheiro na poupança. O percentual cai para 68% no público masculino. Na prática, isso quer dizer que elas estão perdendo uma grande oportunidade de ganhar mais dinheiro. Isso porque existem ativos igualmente seguros que rendem acima da caderneta. Um exemplo é o Tesouro Selic.

Por outro lado, os homens parecem se aventurar mais. Segundo os dados da ANBIMA, 11% dos que investem possuem ações na bolsa de valores. Para as mulheres, apenas 3% investem nessa modalidade. Além disso, 12% dos homens investem em fundos de investimentos, percentual que fica em 6% para o público feminino. Dessa forma, vemos claramente que os homens arriscam mais na hora de investir. Por isso, saber mais sobre as finanças pessoais é o ideal para começar no mercado financeiro sem medo.

Foto: Reprodução

Como começar sem medo?

Como tudo na vida, sempre é importante entender a fundo tudo aquilo em que pretendemos investir. Isso vale para a compra de um imóvel, automóvel e até mesmo a compra de ações, cotas de fundos de investimentos e títulos públicos. Dessa forma, para começar a mudar as suas finanças pessoais, é preciso estudar o mercado financeiro.

Antes disso, o importante é que você organize as suas finanças. Isso porque é preciso fazer sobrar dinheiro todos os meses para investir com consistência. Depois de fazer sobrar, é importante lembrar que a caderneta de poupança não é o ativo mais seguro do país, muito menos o que tem a maior rentabilidade.

Dessa forma, uma excelente ideia é começar estudando a renda fixa. Nela, você possui diversas formas de investimentos que, muitas vezes, podem render mais que a própria bolsa de valores. Além disso, outra fonte de pesquisa é entender o universo dos fundos de investimentos, que possuem muitas opções no mercado brasileiro. Tudo isso é possível com valores pequenos de início, sem comprometer o seu dinheiro. Mas vale lembrar que as finanças pessoais não são somente investimentos.

Por isso, é importante monitorar os gastos do mês, vendo onde você pode cortar gastos inúteis, além de analisar o que você pode fazer para melhorar a situação das suas finanças pessoais. Caso ainda tenha dúvidas sobre isso, uma dica é buscar uma assessoria de investimentos.

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