Empréstimo: tirei um mas não sei o que fazer agora; confira
Se você ficou no vermelho e precisou de um empréstimo, você já deve ter visto que ficou mais caro e, com isso, imagino que a sua situação não seja tão tranquila assim. Antes de mais nada, é importante manter a calma e saber que tem jeito de sair dessa situação para não precisar mais de dinheiro emprestado.
Se esse for o seu caso, leia até o final esse texto, pois ele será o ponto de partida para uma virada na sua vida financeira.
Peguei um empréstimo. E agora?
Agora é hora de manter a calma. Sempre. Isso porque pesquisas comprovam que os problemas financeiros estão entre as principais causas de ansiedade e depressão. Por isso, um empréstimo, apesar de ser uma saída de curto prazo, ele não vai salvar você dos pagamentos para sempre. E os motivos são bastante simples.
Primeiro porque empréstimos são sempre parcelados. Com isso, você tem o valor hoje, mas tem uma dívida por meses. E muitas vezes ela vem com taxas altas, o que vai pesar no bolso no futuro. Segundo, porque se você não tiver os valores para pagar as taxas do empréstimo, é bem provável que você busque outro empréstimo. Isso é estatístico e ocorre com, mais ou menos, 60% das pessoas que usam esse serviço.
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios da Covid-19 (Pnad Covid19), mais de 6 milhões de famílias pediram empréstimo na pandemia. Com isso, temos, pelo menos, 6 milhões de pessoas com dívidas por, pelo menos, 5 meses à frente. Dessa forma, a organização financeira é fundamental daqui em diante.
Por isso, alguns passos podem ajudar você a se livrar das suas despesas e, principalmente, da dor de cabeça e da ansiedade de ficar devendo para alguém. Contudo, é importante lembrar que isso é um processo e você não vai conseguir se livrar disso do dia para a noite. Por isso, reforço, é hora de manter a calma.
Como sair dessa bola de neve?
O primeiro passo é sempre colocar todos os ganhos e todas as despesas no papel. Ver como anda a sua situação financeira hoje, incluindo o empréstimo, é fundamental para traçar um plano de saída dessa situação. Após isso, você vai fazer cortes de custos, que vamos explicar mais adiante.
Por isso, pegue uma folha e, de um lado, coloque todas as suas fontes de renda. Se você tem apenas uma, talvez seja a hora de buscar uma renda extra. Essas fontes de renda são aquelas que vão pagar todo o seu custo de vida. E caso a sua renda não seja fixa, é importante fazer uma média dos seus últimos 6 meses. Do outro lado, você vai colocar todas as suas dívidas, com valores, prazos e taxas. É importante que você coloque, de cima para baixo, as dívidas com maiores taxas. Essas serão as quitadas primeiro.
Depois disso, você vai pegar o lado dos custos e ver o que você pode cortar. Nessa fase, qualquer centavo faz diferença. Por isso, se você puder diminuir o ritmo dos deliveries, evitar gastos desnecessários no supermercado ou desligar um ponto de luz na sua casa, já ajuda muito. O ideal é você economizar, por mês, o valor da parcela da maior dívida.
E dessa forma, mês a mês, você vai cortando mais gastos e pagando as suas despesas. Quando você se der conta, você está vivendo com menos, ganhando mais e, com isso, consegue fazer a sua reserva de emergência. Com isso, você terá mais tranquilidade e liberdade para fazer o que quiser. Mas tudo isso é um processo e deve ser seguido dia a dia.