Economia nacional: diversos fatores refletem o PIB

No que tange à conjuntura interna sobre a atividade econômica, dados divulgados desde o último Relatório de Inflação (RI) evidenciaram crescimento no primeiro trimestre mais expressivo do que se projetava, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).

Economia nacional: diversos fatores refletem o PIB

 O carregamento estatístico do primeiro trimestre e indicadores mensais de abril e maio também sugerem um segundo trimestre mais positivo do que o antecipado. 

Segundo análise do Banco Central do Brasil (BCB), essas surpresas se refletem em revisões positivas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2022, que passaram de 0,5% para 1,4% entre analistas de mercado e de 1,0% para 1,7% na projeção oficial. 

Dados oficiais sobre as projeções do PIB

O PIB cresceu 1,0% no primeiro trimestre de 2022 em relação ao trimestre anterior, terceira alta consecutiva nesse critério. Com esse resultado, o PIB no primeiro trimestre do ano situou-se 1,6% acima do nível observado no final de 2019, mas ainda 2,3% abaixo da tendência pré-pandemia.

O desempenho positivo, que superou as expectativas que grande parte dos analistas econômicos tinham na data do último RI, ocorreu apesar do número elevado de casos de Covid-19 no país entre janeiro e fevereiro.

Segundo destaca o Banco Central do Brasil (BCB), a continuidade do processo de normalização após esse aumento de casos no início do ano permitiu a retomada, em especial, das atividades mais atingidas pela pandemia. 

A agropecuária e a produção na indústria extrativa

A agropecuária recuou no primeiro trimestre, repercutindo a quebra parcial na safra de soja ? produto com elevada participação no setor e com colheita concentrada no início do ano. Ainda na ótica da produção, houve ligeira alta na indústria, que interrompeu sequência de três trimestres de queda. 

Entre seus componentes, a construção manteve a tendência positiva observada desde o terceiro trimestre de 2020, atingindo patamar 9,1% acima do cenário pré-pandemia, destaca o Banco Central do Brasil (BCB).

O crescimento da indústria de transformação

A indústria de transformação voltou a crescer após quatro trimestres de queda e houve forte avanço de serviços industriais de utilidade pública. Em sentido oposto, a indústria extrativa recuou no trimestre, afetada pelo excesso de chuvas em minas de minério de ferro no Pará e em Minas Gerais.

O PIB e a tendência pré-pandemia

A tendência pré-pandemia é definida pelo Banco Central do Brasil (BCB) como o PIB projetado a partir do quarto trimestre de 2019 com base no crescimento médio de 2017 a 2019. Além de se encontrar abaixo dessa tendência recente, o PIB ainda não recuperou seu patamar máximo histórico atingido em 2014.

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