Como fazer uma reserva de dólar para viajar ao exterior nas férias?
Como fazer aquela reserva de dólar antes da viagem, aproveitando as quedas da moeda americana e o câmbio favorável, ajudando no momento da troca? É isso que o Sua Finança traz para você nesta matéria especial.
Se o viajante deseja juntar certa quantia de dinheiro antes de começar a comprar dólares, a nossa dica é que ele procure opções de liquidez diária – ou seja, que podem ser resgatadas no mesmo dia. O ideal seria manter o dinheiro em contas digitais e sem custos, como a do PagBank ou do Nubank, que rendem o equivalente a 100% do CDI (acima do que é pago pela poupança, por exemplo).
Outras opções dentro da renda fixa seriam os títulos do Tesouro Selic ou um CDB com liquidez diária. Vale lembrar que, em todos esses casos, existe o pagamento de Imposto de Renda (IR) sobre o rendimento. E a cobrança é maior caso o resgate seja feito em tempo reduzido. Confira aqui quais são as taxas e os tributos para investir.
Como fazer reserva de dólar antes da viagem
Para fugir da cobrança do IR, é possível buscar opções de investimento isentas, como as LCIs ou as LCAs. São títulos que não costumam ter liquidez diária, embora existam algumas opções que oferecem um resgate mais imediato após 90 dias de investimento. Ou seja, passam a ter maior liquidez depois de três meses.
No caso dos títulos, cabe um aviso. Se o investidor quiser resgatar o título antes do vencimento, também estará sujeito à flutuação da rentabilidade dos títulos, chamada de marcação a mercado. Trata-se da atualização diária do preço de um ativo de renda fixa ou da cota de um fundo de investimento pelo seu preço de mercado naquele dia.
É possível ainda investir em um fundo cambial, que acompanha a variação do dólar. A planejadora financeira, no entanto, alerta que esse tipo de fundo não oferece uma proteção completa por causa da marcação a mercado.
Ou seja, os fundos também sofrem atualizações diárias nas cotas que podem prejudicar o investidor de curto prazo. Para apostar nessa via, o ideal seria ter um horizonte mais longo de investimento, acima de dois ou três anos, o que acaba não sendo apropriado dado que, em tese, a perspectiva de viagem ao exterior tem prazo menor.