Como comprar dólar para viajar para o exterior nos próximos meses?
Está com viagem marcada para o exterior e não sabe qual a melhor maneira de comprar dólar? Separamos algumas dicas importantes que vão te ajudar no momento do câmbio e como não perder dinheiro com o aumento da cotação da moeda americana.
Os meios mais comuns — mas não necessariamente os mais vantajosos — para comprar dólar turismo, são adquirir a moeda em espécie ou carregar um cartão pré-pago com dólar. Vale lembrar que o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado nas transações com dinheiro vivo é de 1,10%; e de 6,38% no caso do cartão pré-pago.
A grande vantagem do cartão pré-pago é oferecer maior segurança em caso de perda ou roubo, já que é possível cancelar ou bloquear o cartão. De qualquer forma, a recomendação é diversificar as fontes de dinheiro na viagem.
Conheça opções de compra do dólar
Uma alternativa que ficou disponível há menos tempo, mas que tem vantagens, é a conta internacional com cartão de débito em moeda estrangeira — dólar e euro são os mais comuns. O cliente paga uma alíquota menor de IOF, de 1,1%, na conversão, além do spread sobre a operação de câmbio, em torno de 2%. A cotação leva em conta o dólar comercial, mais barato. O C6 Bank e a fintech Nomad são duas instituições financeiras que oferecem esse serviço.
Existe ainda a possibilidade de uso de cartão de crédito aceito no exterior, cujas despesas também sofrem a incidência do IOF com alíquota de 6,38%. Em muitos casos, a cotação de referência é a do chamado dólar Ptax, que expressa uma média de dado período. Em geral, ele fica acima do comercial e abaixo do turismo. Por outro lado, o gasto com o cartão de crédito deixa o turista exposto à variação do câmbio até a data de fechamento da fatura.
O limite para viajar com dinheiro em espécie é de 10.000 reais (cerca de 1.830 dólares ao câmbio da última sexta-feira). Acima disso, o viajante precisa declarar o valor à Receita Federal. A regra, no entanto, mudará no início de 2023, com a entrada em vigor de medidas do novo marco cambial, que amplia a quantia para 10.000 dólares.