Combustíveis seguem como os ‘vilões’ da inflação no Brasil

Não tem jeito de os preços dos combustíveis caírem no país. Mês após mês, esses importantes itens para a população brasileira teimam em se manter em níveis bastante elevados. E como exercem um forte impacto na taxa inflacionária do país, continuam recebendo a alcunha de “vilões” da inflação.

De acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pesquisado pelo IBGE, os três principais combustíveis do país estão muito mais caros que em 2021. A saber, a inflação brasileira acumulada nos últimos 12 meses encerrados em abril chegou a 12,13%, mas a variação dos combustíveis muito acima desse número.

Gasolina, etanol e diesel têm variações bem superiores à inflação nacional

A variação menos expressiva veio da gasolina, que está 31,2% mais cara que há 12 meses. Embora a taxa seja a menor entre os três combustíveis, a gasolina exerceu o maior impacto sobre a inflação em abril, com alta de 2,48%.

“Mas os outros combustíveis também subiram. O etanol subiu 8,44%, o óleo diesel, 4,74% e a ainda houve uma alta de 0,24% no gás veicular”, explicou André Almeida, analista da pesquisa.

Já o etanol acumula uma forte alta de 42,1% nos últimos 12 meses. Em resumo, o concorrente direto da gasolina nas bombas do país geralmente acompanha as variações desta, visto que não há regulamentação de preços no país. Além disso, atraso na colheita e encarecimento da cana-de-açúcar e do milho, utilizados para produzir etanol, pressionam seus preços.

Por sua vez, o diesel lidera os avanços no período, acumulando uma alta de 53,6% em 12 meses. Em 2022, a Petrobras já reajustou o preço do combustível duas vezes, com a última delas entrando ontem (10) em vigor no país. Com isso, o diesel passa a acumular uma forte alta de 47% apenas em 2022 nas refinarias da Petrobras.

Por fim, vale destacar que todo mundo sente o aumento dos preços dos combustíveisEm suma, diversas atividades que utilizam os combustíveis, direta ou indiretamente, veem os seus custos de produção subir. E quem acaba pagando por esses avanços é o consumidor final.

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