Cartão de crédito passa por mudanças para evitar fraude

O aumento das compras on-line por conta da pandemia acabou ampliando o número de golpes pela internet, ainda mais ligados ao cartão de crédito.

Dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviço de Proteção ao Crédito apontam que seis em cada dez internautas sofreram algum tipo de fraude financeira nos últimos 12 meses. Clonagem de cartão de crédito responde por 24% dos cibercrimes.

E como não cair nessa cilada? A primeira dica é checar se o site que vai comprar é confiável. A outra é passar a usar cartão de crédito provisório, inclusive o recorrente, que some após ser utilizado, mas permite pagar contas mensais, por exemplo.

Os cartões emitidos pelos bancos já vêm com a funcionalidade do cartão virtual e de pagamento por aproximação justamente para evitar que as informações do cliente sejam clonadas.

Isso ocorre porque o cartão virtual utiliza número, validade e código de verificação (CVV) diferentes, o que garante maior segurança nas transações on-line.

Uma pesquisa feita pela Digio, bantech de serviços financeiros, aponta que 81% dos entrevistados já utilizam o cartão virtual em suas transações; 52% entendem sobre a dinâmica de segurança e a praticidade da opção; enquanto 36% ainda preferem utilizar a opção física.

O Itaú Unibanco, por exemplo, passou a oferecer como novo recurso o cartão virtual recorrente via aplicativo para o pagamento de serviços de streaming, assinaturas, app de transporte e cadastro em carteiras digitais, entre outros. Segundo a instituição financeira, além da comodidade, a segurança é o atributo que mais motiva o uso do cartão virtual, evitando que o cliente seja vítima de fraudes.

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