Brasil na OCDE: a importância de entrar no grupo

Se você já ouviu falar de OCDE, seja por pesquisas, seja por notícias da economia mundial, provavelmente você deve ter visto o poder dessa organização.

Entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é um dos principais objetivos do Governo Federal.

O que é a OCDE?

A OCDE é uma organização composta por 37 países que buscam cooperar entre si e buscar soluções para problemas que têm em comum.

Dentre os países membros, estão Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido. Por isso, o mundo chama a organização, pejorativamente, de “Clube dos Ricos”.

O intuito desse grupo é estudar meios e formas de melhorar as políticas públicas dos países, seja na política, seja na ciência, transportes ou em qualquer outra área. Os estudos da OCDE possuem grande respeito na ciência internacional e, de fato, são utilizadas para adotar projetos nos países.

Além dos 37 membros, alguns países são convidados para participar das discussões, dentre eles o Brasil.

OCDE
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro e Angel Gurría, Secretário Geral da OCDE, durante reunião em Osaka, no Japão, em 28 de junho de 2019. Foto: Alan Santos / OCDE.org

Brasil quer entrar

O Brasil enviou um pedido para entrar na OCDE no ano de 2017. Apesar disso, a organização nunca respondeu a tratativa.

O Brasil, caso entre, participará de reuniões exclusivas aos membros e terá acesso a acordos de cooperação e novos parceiros comerciais poderia surgir.

Na prática, a OCDE é uma forma mais simples de fazer um intercâmbio de conhecimento e dinheiro com os países mais ricos.

Por isso, um estudo do IPEA afirma que a entrada do país na OCDE poderia gerar um aumento de 0,4% no PIB per capita por ano. Por isso, a adesão nesse bloco pode trazer benefícios às empresas brasileiras e, claro, aos trabalhadores.

Apesar de ainda não ser membro, o Governo Federal aponta que o país já tem 100 das 246 normas de aderência para a OCDE.

Além disso, para entrar, todos os países membros devem aprovar o Brasil, estudos devem comprovar que temos desempenho satisfatório em diferentes áreas, como agricultura e comércio e, por último, provar que o Brasil tem práticas econômicas, diplomáticas e comerciais alinhadas com todos os 37 membros.

Atualmente, a última prerrogativa é o que afasta o Brasil da OCDE, segundo analistas.

De qualquer forma, a inclusão do país ao bloco é extremamente difícil, não apenas por ideologias, mas pela quantidade de adequações que são necessárias.

Por isso, uma inclusão no Brasil não deve ocorrer nos próximos 5 anos, dado que as intrigas internacionais e a visão dos países para o Brasil não estão muito boas.

Por outro lado, O Brasil precisa atingir 146 normas ainda, o que demanda tempo e financiamento do Governo Federal.

Uma possível entrada, porém, traria ganhos econômicos relevantes para o país, além de poderem, porventura, aumentar a riqueza nacional e estimular, ainda mais, o estudo acadêmico e privado.

 

 

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