O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta quinta-feira (29) que o Brasil criou 278,6 mil empregos formais em agosto . O número é resultado da subtração das admissões pelos desligamentos registrados no mês passado.
A saber, houve 2,05 milhões de admissões em agosto, enquanto os desligamentos no país somaram 1,77 milhão. Por isso, o balanço apresentado possui um saldo positivo de contratações no mês. A propósito, os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
De acordo com o relatório divulgado pelo Ministério da Economia, o volume de vagas criadas em agosto veio mais fraco que o observado no mesmo mês de 2021 (388.267 mil postos de trabalho criados). Isso representa uma forte queda de 28,2%.
Em resumo, o Brasil criou 1,85 milhão de vagas formais de emprego entre janeiro e agosto deste ano. O número é inferior ao registrado no mesmo período do ano passado (2,17 milhões de empregos).
Com o acréscimo dos dados de agosto, o país fechou o mês com pouco mais de 42,5 milhões de empregos com carteira assinada. A propósito, o país tinha quase 40,1 milhões de empregos formais em agosto de 2021, ou seja, houve um crescimento de 6% no número de postos formais de trabalho em um ano.
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Setor de serviços se destaca novamente no mês
O levantamento do Ministério também mostrou que o setor de serviços liderou novamente a criação de empregos no país. Em agosto, o setor gerou 141,1 mil vagas, seguido por indústria geral (52,7 mil) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (41,9 mil).
Os grupamentos com os menores números de vagas criadas foram construção (35,1 mil vagas) e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,7 mil).
Por fim, o Ministério do Trabalho também revelou dados sobre as regiões brasileiras, e todas fecharam o mês com o saldo positivo. Veja abaixo a quantidade de vagas criadas em cada uma delas em julho:
Sudeste: 137,7 mil empregos;
Nordeste: 66 mil;
Sul: 35 mil;
Centro-Oeste: 21,5 mil;
Norte: 18,2 mil.
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