Seu Bolsa Família foi cancelado em junho? Descubra como proceder
Em junho, várias famílias que dependem do programa Bolsa Família podem encontrar-se numa situação difícil quando se deparam com o cancelamento do benefício. Se você está enfrentando essa situação, é importante entender os passos a seguir para tentar reverter o cancelamento.
Durante o mês de junho, existe a possibilidade de cancelamento do pagamento aos beneficiários do Bolsa Família. Tal situação pode ocorrer devido à auditoria realizada para prevenir possíveis fraudes e assegurar que o benefício seja concedido apenas para aqueles brasileiros que realmente se encontram em situação de vulnerabilidade.
Desta forma, o Governo Federal está removendo beneficiários que foram inscritos no Bolsa Família de maneira irregular. No entanto, caso essa situação ocorra, as famílias têm a chance de reaver o benefício e também receber os pagamentos retroativos. Veja, portanto, quais medidas tomar caso isso aconteça.
Cancelamento do Bolsa Família
Primeiramente, o beneficiário do Bolsa Família precisa verificar a razão pela qual seu benefício foi cancelado. As possíveis causas para a interrupção dos pagamentos incluem:
- Elevação da renda familiar que ultrapassa o teto de R$ 218;
- Inobservância das condicionalidades;
- Falta de atualização do Cadastro Único por um período superior a 24 meses.
Para descobrir o motivo da suspensão do seu Bolsa Família, você pode recorrer ao aplicativo do programa (disponível para Android e iOS) ou contatar a central de atendimento pelo número 0800 707 2003. Além disso, é possível se dirigir pessoalmente a uma unidade do CRAS.
Como proceder se o Bolsa Família for cancelado?
Se você teve o Bolsa Família cancelado, existem algumas ações que podem ser tomadas:
- No caso de elevação da renda familiar, é necessário ir até uma unidade do CRAS e registrar a nova renda familiar;
- Se as condicionalidades não foram cumpridas, os beneficiários precisam regularizar a situação e depois apresentar no CRAS a documentação que atesta a correção do problema;
- Se o Cadastro Único estiver desatualizado, a situação pode ser resolvida facilmente.
É suficiente atualizar suas informações no CadÚnico e aguardar o restabelecimento do benefício.
Datas de desbloqueio para beneficiários com o Bolsa Família bloqueado
Aqueles que atualizaram suas informações entre 15 de abril e 19 de maio terão o benefício desbloqueado entre os dias 23 de junho e 27 de julho;
Quem realizou a atualização entre os dias 20 de maio e 15 de junho terá o benefício desbloqueado entre os dias 30 de junho e 3 de julho.
Bolsa Família: entenda quem pode sofrer redução de 50% no benefício de acordo com a nova norma
A nova regulamentação de proteção do Bolsa Família entrou em vigor este mês, ocasionando a redução de 50% no benefício para algumas famílias.
A alteração se aplica a famílias que conseguem emprego e têm um aumento na renda. Tais famílias têm a permissão de continuar no programa por até dois anos, contanto que cada membro ganhe o correspondente a até meio salário mínimo (R$ 660).
Nesses casos, o valor do benefício mensal é diminuído pela metade. Em junho, 738,7 mil famílias estão nesta categoria de proteção, recebendo em média R$ 380,32 mensais, segundo o governo federal.
A maioria das famílias sob essa nova norma é da região Sudeste (252,7 mil), seguida pela região Nordeste, com 227 mil famílias. Há também 95 mil no Sul, 82,6 mil no Norte e 81,2 mil no Centro-Oeste.
Segundo o governo, o propósito da regra é garantir mais estabilidade financeira às famílias, além de incentivar o emprego e o empreendedorismo.
Se após dois anos a família perder a renda, ou se voluntariamente deixar o programa, ela pode voltar a receber o benefício integralmente. Para tal, o responsável da família deve ir ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), atualizar a informação de renda e solicitar o retorno ao Bolsa Família.
Em junho, 21,2 milhões de famílias receberão o Bolsa Família. O valor total pago será de R$ 14,97 bilhões, uma elevação de 6,15% em comparação a maio.
Neste mês, o governo começará a conceder um adicional de R$ 50 para famílias com gestantes, crianças e adolescentes entre sete a 18 anos. Além disso, desde março, o programa também está concedendo um extra de R$ 150 por criança de até 6 anos.