Bolsa de valores começa em queda nesta quarta, seguida pelo dólar

O principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta quarta-feira (5), com os mercados globais aguardando a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Às 10h27, o Ibovespa recuava 0,79%, aos 102.695 pontos.

O dólar também é negociado em queda, depois de registrar alta nos dois primeiros pregões de 2022 e à espera da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Às 10h27, a moeda norte-americana caía 0,43%, a R$ 5,6648.

Na terça-feira, o dólar fechou em alta de 0,48%, a R$ 5,6895. Com o resultado, o dólar acumula avanço de 2,06% na semana, após ter registrado em 2021 valorização de 7,47% em relação ao real.

Na terça-feira, a Bolsa fechou em queda de 0,39%, aos 103.514 pontos. Na semana, já perdeu 1,25%. Em 2021, a bolsa brasileira acumulou perdas de 11,93% — a primeira queda anual desde 2015.

Contexto

O Ibovespa segue sentindo o peso das incertezas fiscais e sobre o crescimento econômico do país, em meio à alta da taxa de juros e da inflação elevada.

Preocupações com a pauta fiscal seguem no radar dos investidores na cena doméstica, enquanto o presidente Jair Bolsonaro disse que está recebendo alta hospitalar, após internação por obstrução intestinal.

Na cena externa, as bolsas dos EUA tinham pouca variação antes da divulgação da ata de dezembro da reunião do Fed. A expectativa é que o Banco Central do EUA encerre seu programa de estímulo em março e faça três altas de juros em 2022.

Os investidores monitoraram ainda as notícias sobre o avanço dos casos de coronavírus, com a Organização Mundial da Saúde dizendo que estão surgindo mais evidências de que a variante ômicron afeta o trato respiratório superior, causando sintomas mais leves do que as variantes anteriores.

Os Estados Unidos registraram mais de 1 milhão de infectados em apenas 24 horas pela 1ª vez desde o início da pandemia, e o mundo registrou recorde de 2,4 milhões de novos casos em 1 dia.

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