Black Friday: conheça a origem e como economizar
A origem da Black Friday é bastante interessante. O termo é antigo, mas nem sempre foi usado para se referir ao dia de promoções e ofertas realizado anualmente no fim de novembro. Nascida no século XIX, a expressão “Black Friday” foi usada pela primeira vez para marcar uma sexta-feira negativa para o mercado financeiro.
Foi só a partir da década de 1980 que o termo começou a ser utilizado pelo setor comercial, com o sentido que conhecemos hoje.
Não há dúvidas sobre a importância da Black Friday para o comércio — o evento reuniu R$5,1 bilhões em vendas em 2020.
O que muitos desconhecem, porém, é a existência de iniciativas para conscientizar parte da população em relação ao consumismo desenfreado impulsionado pelo evento.
O termo ‘Black Friday’ era originalmente associado a crises no mercado financeiro
A origem do termo “Black Friday” está associada a um episódio ocorrido em 1869, quando dois homens tentaram aplicar um golpe para lucrar sobre o mercado de ouro dos Estados Unidos. A ação falhou, mas teve um impacto profundo no mercado, causando diversos colapsos e perdas milionárias em uma sexta-feira.
A imprensa acabou se encarregando de espalhar o termo “Black Friday”, que então passaria a simbolizar um dia de catástrofe na bolsa e no mercado financeiro. Em inglês, “Black” é preto, e “Friday” significa sexta-feira.
Origem da Black Friday
Entre os anos de 1950 e 1960, a polícia da cidade de Filadélfia, nos Estados Unidos, começou a denominar uma sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças, data comemorativa bastante importante na cultura norte-americana, como “Black Friday”.
O termo carregava uma conotação mais negativa: ele servia para marcar o dia de crise causado pelo grande influxo de turistas na cidade, gerado por conta de um jogo de futebol americano entre equipes da marinha e do exército.
Mas a visita dos turistas não provocava apenas aumento no número de ocorrências e problemas de trânsito: eles também estavam em busca de bons negócios no comércio local.
Percebendo que a data era importante para os negócios, os comerciantes de Filadélfia tentaram cunhar o termo “Big Friday” naquela época. A “Grande Sexta-feira”, em tradução livre, acabou não se popularizando.
Em meados da década de 1980, os comerciantes americanos passaram a empregar o termo com uma conotação mais positiva. A partir de então, a tradição de ofertas na última sexta-feira de novembro passou a ser comum no país, servindo como ponto de partida para as compras de fim de ano.