O prazo para solicitar o auxílio gás está prestes a terminar; veja como fazer para receber

O início dos pagamentos do auxílio gás pela Caixa Econômica Federal ocorrerá na próxima segunda-feira (19 de junho), o que significa que estamos nos últimos dias para se cadastrar no programa e assegurar o recebimento bimestral deste benefício!

O auxílio gás é um benefício do Governo Federal destinado a apoiar famílias de baixa renda, contribuindo com os custos de botijões de gás de até 13kg. Este auxílio é pago a cada dois meses, nos meses pares, e o valor médio é de R$120,00, com base na média nacional.

Dessa forma, o auxílio gás proporciona às famílias uma melhoria na qualidade de vida e evita que sejam colocadas em situações de risco, como a necessidade de acender fogueiras ou fazer uso do fogo de maneiras perigosas.

Quem tem direito a este benefício em junho?

O auxílio gás é concedido às famílias registradas no Cadastro Único (CadÚnico) e que são beneficiárias do Bolsa Família. Atualmente, mais de 6 milhões de famílias têm o valor depositado em suas contas na Caixa.

Adicionalmente, os critérios para receber incluem:

• Ter uma renda familiar per capita de até meio salário mínimo;
• Ter uma renda familiar total de até 3 salários mínimos.

Famílias com membros que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) também são elegíveis para o auxílio.

Como se cadastrar para receber o auxílio gás?

Se você se enquadra em qualquer um dos requisitos e critérios mencionados acima, deve procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo em sua cidade. Lá, caso ainda não esteja inscrito, você precisará se registrar no Cadastro Único.

Para isso, é necessário:

• Responder às perguntas do cadastro – deve ser um membro da família, residente na mesma casa e maior de 16 anos;
• Apresentar o CPF ou Título de Eleitor do responsável pela família;
• Vale ressaltar que para famílias indígenas ou quilombolas, os documentos necessários podem ser diferentes.

Histórico do Auxílio Gás

O auxílio ou vale gás tem uma história longa no Brasil, sendo implementado por diferentes governos com a finalidade de auxiliar as famílias de baixa renda a adquirir botijões de gás de cozinha.

A ideia de um auxílio específico para o gás de cozinha remonta à gestão do presidente Fernando Henrique Cardoso na década de 1990, com a criação do Programa Auxílio-Gás.

Esse programa foi criado em 2002 como uma resposta ao desmonte do subsídio federal ao gás de cozinha que havia sido estabelecido na década de 1970.

O Auxílio-Gás procurava ajudar as famílias mais pobres a suportar o custo do gás de cozinha, que havia aumentado após a desregulamentação.

O Programa Auxílio-Gás foi incorporado ao Programa Bolsa Família em 2003, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Bolsa Família combinava vários programas de transferência de renda existentes em um único sistema mais eficiente.

Embora o Auxílio-Gás como um programa separado tenha sido extinto, o custo do gás de cozinha foi levado em consideração ao estabelecer o valor dos benefícios do Bolsa Família.

No entanto, em face do aumento dos preços do gás de cozinha, houve discussões e propostas recentes para reinstituir um tipo de Auxílio-Gás ou Vale Gás. Esta assistência visa a ajudar as famílias mais vulneráveis a lidar com a alta dos preços do gás de cozinha.

Aumento preço gás de cozinha ao longo dos anos

Houve uma discussão em torno do retorno do auxílio gás nos últimos anos devido ao aumento dos preços do gás de cozinha. Esses aumentos tiveram um impacto significativo nas famílias de baixa renda, o que levou a pedidos de reintrodução de algum tipo de auxílio para mitigar o impacto desses custos.

O debate sobre a reintrodução do auxílio gás também faz parte de um debate mais amplo sobre políticas de assistência social e a melhor forma de aliviar a pobreza e a insegurança alimentar. Isso inclui discussões sobre a quantidade do auxílio, quem deveria ser elegível para recebê-lo, e como deveria ser administrado.

Além disso, o aumento dos preços do gás de cozinha levantou questões sobre políticas de energia e a forma como o preço do gás de cozinha é determinado. Alguns argumentam que é necessário reavaliar a política de preços para o gás de cozinha, além de fornecer assistência direta às famílias de baixa renda.

No entanto, é importante notar que essas são questões complexas que envolvem uma variedade de fatores, incluindo políticas governamentais, economia global, custos de produção e distribuição, e as necessidades e recursos das famílias de baixa renda.