AUXÍLIO BRASIL: 43% dos beneficiários estão INADIMPLENTES

Os brasileiros não estão conseguindo pagar todas as contas e dívidas em dia. De acordo com a pesquisa PoderData, realizada de 14 a 16 de agosto deste ano, 47% da população brasileira deixou de pagar alguma conta em julho. Isso quer dizer que quase metade da população está inadimplente no país.

O levantamento detalhou que os beneficiários do Auxílio Brasil se encontram em uma situação um pouco menos difícil que a população em geral. Em resumo, 43% dos usuários do programa deixaram de pagar alguma conta no mês passado.

A saber, a taxa de inadimplência ficou levemente superior entre aqueles que não recebem o Auxílio Brasil (49%). Isso mostra que os usuários do programa conseguiram manter as contas em dia de uma maneira um pouco melhor que os demais cidadãos.

Da mesma forma, quando se analisa os brasileiros que mantiveram os boletos em dia, a taxa ficou mais elevada entre os beneficiários do Auxílio Brasil (48%) que entre os que não recebem o benefício (44%).

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Taxa de inadimplência entre usuários do Auxílio Brasil recua

A pesquisa também mostrou que a taxa de inadimplência entre os beneficiários do Auxílio Brasil recuou. Em resumo, a taxa havia ficado em 50% nos dois últimos levantamentos, realizados no final de janeiro e em maio. Contudo, esse número segue elevado no país.

Entre as regiões brasileiras, a pesquisa revelou que a população do Centro-Oeste é a mais inadimplente. Veja abaixo a taxa registrada em cada uma das regiões:

Centro-Oeste: 49%;
Nordeste: 48%;
Norte: 47%;
Sudeste: 46%;
Sul: 46%.

Já entre os brasileiros que conseguiram manter os boletos em dia, a maior taxa foi registrada no Sul (49%). Em seguida, ficaram Norte (46%), Centro-Oeste (45%), Sudeste (44%) e Nordeste (43%).

A pesquisa PoderData também revelou a taxa de inadimplência em relação às faixas de renda. Entre os brasileiros que recebem até dois salários mínimos, 50% deixou de pagar alguma conta em julho, ou seja, metade dessas pessoas está inadimplente. Aliás, esse segmento inclui os desempregados e os sem renda fixa.

Vale destacar que não são apenas aqueles que têm um rendimento menor que sofreram para conseguir pagar todos os boletos no mês passado. A saber, entre os que recebem de dois a cinco salários mínimos, a taxa de inadimplência ficou em 44%, mesmo percentual entre os que recebem mais de cinco salários.

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