Os mercados financeiros começam a semana mirando em alguns assuntos específicos que podem ditar o ritmo das cotações. Apesar disso, o que se sabe é que o mercado começa a se mexer em meio à expectativa de sucessivas reuniões de bancos centrais, que definem as taxas de juros ao redor do mundo. A principal preocupação é a taxa de juros dos Estados Unidos, que já sinaliza aumento, mas ainda não se sabe quando.
Além disso, cenário político no Brasil ainda espera outras definições, bem como a sociedade científica do mundo fica de olho na Ômicron. Por último, dados da Europa começam a preocupar por conta de impasses com a Rússia.
Os juros e as reuniões
As taxas de juros nos Estados Unidos podem subir a qualquer momento. É assim que o mercado se sente atualmente. Isso porque a inflação por lá, e no mundo todo, está acima da média e do aceitável para o país, segundo autoridades monetárias. Por isso, o tapering fica cada dia mais próximo.
Dessa forma, os mercados tendem a cair, principalmente os emergentes, como o Brasil. Com o aumento dos juros, investidores preferem os títulos da dívida americana, os mais seguros do mundo. Apesar disso, as reuniões não parecem ser tão eficientes. No Brasil, o calendário também é fraco.
À procura de um vice
O mercado já começa a se movimentar para a s eleições de 2022 e a agenda da semana também conta com os investidores à espera do anúncio do vice de Bolsonaro no ano que vem. Apesar dos rumores de que seria Braga Netto, Bolsonaro e o PL negociam o melhor para ambas as partes.
Vale lembrar que a escolha do presidente se daria, a princípio, por uma proteção conta o impeachment. Contudo, o PL busca alguém mais de centro para conversar com o Congresso.
Agenda da semana com commodities
A agenda da semana também conta com as commodities, que estão em alta. Na China, o minério de ferro opera em alta com as expectativas de aumento de demanda do país asiático. No Brasil, além de afetar as exportações, o preço do minério determina a cotação de ações como Vale, CSN e Usiminas. Ambas operam em alta no início dessa segunda-feira.
Otimismo nos Estados Unidos
Os investidores também ficam de olho no mercado acionário americano. Por lá, os índices sobem com um otimismo cauteloso dos investidores em relação à politica de juros americana. Contudo, diferentemente do noticiário econômico, os investidores também se espalham nas cotações: se os EUA vão bem, o mundo vai bem.
Europa com uma agenda da semana lotada de crises
Na Europa, a situação ficou um pouco mais complicada nos últimos dias. Os entraves com a Rússia e com a China, decorrente das olimpíadas de inverno e também da convenção de Joe Biden fizeram com que o preço da eletricidade aumentasse. Isso porque a entrada de gás natural, que vem da Rússia e abastece o continente, ficou e pode ficar ainda mais comprometida por causa da geopolítica internacional.
Dessa forma, o continente começa a queimar carvão para produzir a sua energia, o que vai de encontro ao que pregam diversos países do velho continente.
