Criptomoedas: El Salvador compra mais US$ 6 milhões em bitcoin

El Salvador adquiriu mais 150 bitcoins (BTC) — equivalentes a US$ 6,6 milhões com base nos preços atuais —, afirmou o presidente Nayib Bukele no Twitter nesta segunda-feira (20): “acabamos de comprar na queda”.

Agora, El Salvador possui um total de 700 bitcoins, equivalentes a US$ 31 milhões. 1 BTC está precificado em cerca de US$ 44,3 mil.

País foi o primeiro a usar moeda digital

El Salvador legalizou o bitcoin em 7 de setembro, tornando-se o primeiro país a fazer isso. A nação da América Central também é o primeiro país do mundo a possuir bitcoin em seu balanço patrimonial e armazená-lo em suas reservas.

El Salvador tomou diversas iniciativas nas últimas semanas para fomentar a adesão do bitcoin no país. Opera um aplicativo de carteira chamado Chivo, que pode ser usado por cidadãos que desejem transacionar em bitcoin.

El Salvador também comprou caixas eletrônicos de bitcoin chamados Chivo para diversas cidades americanas, a fim de tornar remessas digitais mais rápidas e baratas.

Recentemente, o país também aprovou uma lei para criar um fundo de US$ 150 milhões para premiar US$ 30 a cidadãos quando estes se cadastrassem no aplicativo Chivo, além de facilitar conversões de bitcoin para dólares americanos.

Embora o bitcoin seja a moeda corrente de El Salvador, cidadãos não são obrigados a usar a criptomoeda. Porém, comércios que têm acesso à tecnologia adequada precisam aceitar bitcoin como um meio de pagamento. Podem converter os bitcoins em dólares americanos usando a carteira Chivo

O que são criptomoedas?

Uma criptomoeda ou cibermoeda é um meio de troca, podendo ser centralizado ou descentralizado que se utiliza da tecnologia de blockchain e da criptografia para assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda.

A legalidade das criptomoedas variam substancialmente de um país para outro e ainda é indefinida ou está mudando em muitos outros.

Enquanto alguns países autorizaram explicitamente o seu uso e troca, como a Alemanha, outros restringiram ou até baniram, como a Arábia Saudita.

De maneira semelhante, várias agências governamentais, departamentos e cortes classificaram bitcoins de maneiras diferentes.

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