Boletos falsos: 5 dicas para não ser vítima de golpistas
Atualmente, muitos golpistas tentam enganar as pessoas com o envio de boletos falsos. Com a tecnologia e meios de pagamentos eletrônicos, esses tipos de golpes se aprimoraram. São muitos os e-mails e notificações em relação a pagamentos atrasados e, sem atenção, é possível se tornar uma vítima.
Muito comum na internet, o golpe agora ficou mais sofisticado e perigoso. Bandidos estão montado call centers e conseguindo informações de contratos de bancos, financeiras, lojas, escolas, operadoras de telefonia e TV a cabo e agindo como verdadeiras empresas de cobrança, ligando ou enviando mensagens via WhatsApp para os devedores, propondo acordos com um valor muito a abaixo do débito.
5 dicas para não cair no golpe do boleto falso
Mas, como evitar esses golpes? Confira:
1 – Confira a empresa cobradora
Quando for cobrado por um escritório jurídico ou uma empresa de cobranças, certifique-se que estes cobradores estão autorizados a negociar o seu débito – com o credor ou peça algum documento que autorize a empresa fazer a cobrança. É neste momento que começa a fraude do boleto falso.
Nenhum credor, seja banco, financeira ou loja concede redução do débito de uma dívida em 80%. Esta é esta estratégia que os estelionatários usam para convencer os consumidores a pagar boletos falso sem o devido contato.
2- Cheque os dados do boleto
Boleto falso traz algumas características que podem ser facilmente checadas pelo usuário. Veja se os dígitos finais representam o valor do boleto – se são diferentes, é possível que seja golpe. Caso seja uma cobrança recorrente, como boleto de financiamento de veículo (onde ocorre o maior número de fraudes), fatura da TV a cabo, boleto da escola dos filhos, suspeite se houver alguma variação inesperada. Confirme também seus dados pessoais, como CPF, e busque por erros de português e de formatação.
Verifique ainda se os primeiros dígitos do código de pagamento coincidem com o código do banco que aparece como sendo o emissor do boleto. Também antes de efetivar o pagamento, verifique se o cedente do boleto é a instituição que realmente você está devendo. Se for diferente, não efetive o pagamento. Os números bancários podem ser checados no site da Febraban.
3- Verifique a origem com o banco e financeira
Se o boleto é emitido por uma financeira, banco ou loja, pesquise a reputação da empresa no Reclame Aqui para se certificar de que ela de fato existe. Se for cobrado por uma empresa de cobranças, verifique junto ao credor se ela está autorizada a negociar o seu débito e emitir boletos.
Em caso de compras online, opte sempre que possível por outros meios de pagamentos que não envolvam boleto. Plataformas como Mercado Pago, PagSeguro e demais meios digitais oferecem mais segurança quando atuam como intermediárias e podem ser acionadas se algo der errado na transação.
4- Prefira a leitura automática do código de barras
Em qualquer boleto, prefira sempre ler o código de barras pela câmera do celular ou no caixa eletrônico. Em geral, boletos com linha digitável adulterada não trazem código de barras compatível e precisam forçar a vítima a digitar a sequência manualmente para completar o golpe. Um documento com barras ilegíveis, portanto, tem maiores chances de ser fraudulento.
5- Baixe o boleto no site do credor
Sempre que possível, é importante baixar boletos diretamente no site do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança. Duvide sempre de boletos que chegam por e-mail, especialmente quando a mensagem traz um assunto como “Urgente” ou “Seu nome está no Serasa”. Uma boa maneira de driblar esse tipo de problema é usando um serviço de e-mail com bom sistema de anti spam. O mesmo vale para faturas que chegam via WhatsApp.
Em golpes mais sofisticados, um boleto falso pode até mesmo ser enviado para a casa da vítima. Nessa modalidade, o documento pode vir com visual idêntico ao original, incluindo envelope com carimbo e remetente real.