Veja os setores que mais geraram empregos no trimestre de fevereiro a abril
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou nesta terça-feira (31) os dados mais recentes da sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua. A saber, o levantamento informou quais setores geraram mais empregos no trimestre móvel de fevereiro a abril de 2022.
Em resumo, apenas três grupamentos fecharam o trimestre com saldo positivo, na comparação com o trimestre móvel anterior. Eles foram: transporte, armazenagem e correio (3,1%, ou mais 152 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,5%, ou mais 251 mil pessoas) e outros serviços (4,8%, ou mais 233 mil pessoas).
Os outros sete grupos pesquisados não tiveram variações significativas na comparação trimestral. A propósito, os grupamentos são:
Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura;
Alojamento e alimentação;
Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas;
Construção;
Indústria em geral;
Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas;
Serviços domésticos.
Nove dos dez grupos têm aumento de vagas no comparativo anual
Embora poucos grupos tenham registrado aumento de vagas em três meses, quase todos tiveram saldo positivo em um ano. A única exceção foi o grupamento de agricultura, que não apresentou variação significativa em um ano.
Por outro lado, todos os demais grupamentos criaram vagas em 12 meses. Em suma, os destaques percentuais foram os grupos de: alojamento e alimentação (+29,2%), serviços domésticos (+22,6%) e outros serviços (+21,4%).
Também se destacaram os grupamentos de construção (+14,6%), comércio (+13,7%) e transporte (+11,7%). Assim, os menores percentuais foram registrados por informação e comunicação (+4,0%) e administração pública (+3,5%).
Já em valores nominais, os grupamentos com o maior número de postos de trabalho criados foram: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+2,2 milhões de pessoas), alojamento e alimentação (+1,2 milhão), indústria geral (+1,1 milhão), serviços domésticos (+1,1 milhão), construção (+940 mil) e outros serviços (+903 mil).
Por fim, o IBGE também destacou que o rendimento médio real habitual não cresceu para nenhum grupamento no comparativo trimestral. Em contrapartida, o grupo de administração pública registrou queda de 2,5% no rendimento, ou R$ 93.
Da mesma forma, não houve aumento do rendimento médio na base anual para nenhum grupamento. Por outro lado, a renda caiu para os grupos indústria (-6,5%, ou menos R$ 175) e administração pública (-14,7%, ou menos R$ 623).
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