Turismo brasileiro volta a crescer, mas não supera nível pré-pandemia
O índice de atividades turísticas cresceu 1,5% em julho deste ano, na comparação com junho. A saber, o avanço sucede a queda de 1,7% registrada no mês anterior, que interrompeu três meses de avanço no país.
A alta ocorreu devido aos resultados positivos registrados em dez dos 12 locais pesquisados em julho. Em suma, a principal influência positiva veio de São Paulo (4,6%). Em seguida, ficaram Santa Catarina (9,6%), Rio de Janeiro (2,0%) e Paraná (4,6%).
Por outro lado, Minas Gerais (-0,6%) e Rio Grande do Sul (-1,1%) figuraram como os únicos locais cujas taxas caíram em relação a junho.
Embora tenha avançado na base mensal, o turismo brasileiro ainda se encontra 1,1% abaixo do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19.
Em resumo, a crise sanitária afundou as atividades turísticas em todo o mundo. Isso aconteceu porque houve restrições às viagens e incentivo ao distanciamento social, medidas que visavam evitar a disseminação do coronavírus, mas que derrubaram o turismo nacional.
A propósito, os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (13).
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Turismo dispara em relação a julho de 2021
De acordo com o IBGE, o avanço mensal foi bastante tímido, quando comparado ao crescimento anual. Isso porque o turismo brasileiro cresce 26,5% em relação a julho de 2021. Em síntese, o resultado foi possível graças à alta registrada em todas as 12 Unidades da Federação (UFs) pesquisadas na base comparativa.
O principal destaque positivo foi, novamente, São Paulo (+34,6%), seguido por Minas Gerais (38,7%), Rio de Janeiro (12,2%), Rio Grande do Sul (32,0%) e Paraná (33,9%).
“Tiveram um bom desempenho em julho os setores de hotéis, restaurantes e transporte aéreo. Além de ser um mês de férias, a diminuição observada no desemprego e o crescimento econômico tendem a impulsionar o setor de turismo de lazer e negócios”, explicou Luiz Almeida, gerente da PMS.
A saber, a pesquisa do IBGE engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
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