O índice de atividades turísticas recuou 2,8% em outubro deste ano, na comparação com setembro. A saber, essa é a primeira queda após três meses de alta, período em que o turismo brasileiro acumulou ganho de 3,0%.
Vale destacar que oito dos 12 locais pesquisados tiveram resultados negativos em outubro. Dessa forma, puxaram a taxa nacional para o campo de perda no mês. Veja abaixo as unidades federativas (UFs) que exerceram as maiores influências negativas no turismo nacional:
São Paulo (-3,6%);
Rio de Janeiro (-3,4%);
Distrito Federal (-7,8%);
Rio Grande do Sul (-3,6%);
Paraná (-3,2%).
Por outro lado, Minas Gerais teve o principal avanço entre os locais pesquisados (1,4%).
Com o acréscimo do resultado de outubro, o turismo brasileiro eliminou quase todo o ganho registrado nos três meses anteriores. Assim, o setor voltou a ficar abaixo do nível de fevereiro de 2020, último mês antes da decretação da pandemia da Covid-19. Agora, encontra-se 2,5% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.
Em resumo, a crise sanitária afundou as atividades turísticas em todo o mundo. Isso aconteceu porque houve restrições às viagens e incentivo ao distanciamento social, medidas que visavam evitar a disseminação do coronavírus, mas que derrubaram o turismo nacional.
A propósito, os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada nesta terça-feira (13).
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Turismo dispara em relação a outubro de 2021
Embora tenha recuado na comparação mensal, o turismo brasileiro continuou com uma forte taxa na base anual. A saber, o turismo brasileiro cresceu 16,1% em relação a outubro de 2021, 19ª taxa positiva consecutiva.
Em síntese, o resultado foi possível graças à alta registrada em todas as 12 Unidades da Federação (UFs) pesquisadas na base comparativa. Os destaques foram São Paulo (23,5%), Minas Gerais (32,0%), Bahia (11,6%), Santa Catarina (19,6%), Paraná (14,4%) e Rio de Janeiro (4,7%).
Já no acumulado de janeiro a outubro deste ano, o turismo brasileiro cresceu 34,5% em relação ao mesmo período de 2021. Nessa base comparativa, os destaques foram São Paulo (41,9%), Minas Gerais (55,3%), Rio de Janeiro (17,6%), Rio Grande do Sul (43,3%) e Bahia (28,7%).
Por fim, a pesquisa do IBGE engloba apenas 12 Unidades da Federação (UFs): Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
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