Saldo do crédito ampliado atingiu R$ 14,7 TRILHÕES em novembro
O saldo de crédito ampliado atingiu R$ 14,7 trilhões em novembro deste ano. A saber, o valor, que se refere ao setor não financeiro, cresceu 1,3% em relação a outubro (R$ 14,6 trilhões). Aliás, o Banco Central (BC) divulgou as informações nesta quarta-feira (28).
Esse saldo corresponde a 150% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Em síntese, o crédito ampliado ao setor não financeiro engloba empréstimos e financiamentos concedidos por bancos e outras instituições financeiras.
Além disso, o saldo de novembro também correspondeu às operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), bem como às operações de crédito dos demais setores institucionais residentes. Isso sem contar nos títulos de dívida públicos e privados e nos créditos concedidos por não residentes (dívida externa).
Em outras palavras, o saldo do crédito ampliado indica quais são as principais fontes de recursos utilizadas para o financiamento dos setores público e privado não financeiros da economia do Brasil. Dessa forma, permite a análise do nível e do perfil de endividamento do governo, além das empresas e das famílias.
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Aumento dos empréstimos eleva saldo do crédito ampliado
De acordo com o BC, o saldo do crédito ampliado cresceu em novembro devido aos seguintes fatores:
Expansão de 1,4% das operações com títulos públicos de dívida;
Aumento de 1,1% dos empréstimos do SFN;
Elevação de 1,9% dos empréstimos da dívida externa (depreciação cambial de 0,7% no mês).
Vale destacar que os empréstimos da dívida externa avançaram em novembro, principalmente, por causa da depreciação cambial de 0,7% ao mês.
Em novembro, o crédito ampliado às famílias chegou à marca de R$ 3,4 trilhões. Em suma, isso corresponde a um aumento mensal de 1,4%, enquanto a expansão em 12 meses foi de expressivos 17,9%.
Por sua vez, o crédito ampliado a empresas cresceu 0,7% em novembro, alcançando R$ 5,1 trilhões (ou 52,1% do PIB brasileiro). A saber, o que mais influenciou esse resultado foi o aumento de 1,9% nos empréstimos da dívida externa.
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