O salário médio de admissão no Brasil em julho deste ano foi de R$ 1.926,54. Esse valor corresponde a uma alta real de R$ 15,31 na comparação com o mês anterior (R$ 1.911,23). O governo federal divulgou as informações nesta segunda-feira (29).
Embora o salário tenha avançado na comparação mensal, isso não aconteceu na anual. Em relação a julho de 2021, o valor registrou uma queda real de R$ 56,01, visto que o salário médio de admissão era de R$ 1.982,55 um ano atrás.
Aliás, a redução vem ocorrendo desde o ano passado. E uma das razões é a contratação de profissionais menos qualificados pelas empresas, ou seja, os salários pagos tendem a ser menores.
Apesar da queda firme dos valores em relação a 2021, o Ministério do Trabalho e Previdência destacou que havia 42 milhões de empregos formais no país. Esse número representa um crescimento de 2,3 milhões de trabalhadores com a carteira assinada em relação a julho do ano passado.
Por outro lado, vale destacar que havia 10,1 milhões de desempregados no Brasil no segundo trimestre deste ano. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE, o mercado de trabalho continua se recuperando, mas a situação ainda é desafiadora para os brasileiros.
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Veja as diferenças entre os dados do Caged e da PNAD
Os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho fazem parte da base do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em suma, estes dados consideram apenas os empregos com carteira assinada do país, excluindo os trabalhos informais.
A saber, os dados do Caged não podem ser comparados com os da PNAD Contínua. Enquanto o Caged coleta informações das empresas, abarcando o setor privado com carteira assinada, a PNAD Contínua obtém dados através de pesquisa domiciliar e também abrange o setor informal.
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