Os brasileiros não estão muito dispostos a gastar mais com compras em 2022. De acordo com uma pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 46% dos entrevistados afirmaram que irão comprar menos que em 2021.
Por outro lado, apenas 16% dos brasileiros pretendem comprar mais em 2022, em relação ao ano passado. Já outros 35% responderam que irão manter o padrão de 2021.
A Febraban também perguntou sobre a evolução do Brasil em 2022. Para 39% dos entrevistados, a situação do país melhorou, enquanto 34% afirmaram que houve uma piora em relação a 2021. Para outros 25%, a evolução do país se manteve igual a do ano passado.
Entre as áreas que melhoraram, o destaque ficou com emprego e renda, citado por 19% dos entrevistados. As demais áreas que melhoraram tiveram taxas inferiores a 10%, sem se destacarem. Aliás, vale mencionar a alta taxa de entrevistados que não citou qualquer área (31%).
Em contrapartida, quando perguntados sobre as áreas que pioraram em 2022, os entrevistados citaram as seguintes:
Saúde – 16%
Inflação e custo de vida – 13%
Fome e pobreza – 12%
Emprego e renda – 12%
Preço do gás de cozinha fica 56 centavos mais barato na semana
Inflação: produtos mais caros afetaram a vida dos brasileiros
O levantamento mostrou que 79% dos brasileiros afirmaram que os preços dos produtos aumentaram muito ou aumentaram do começo do ano até o momento. Confira abaixo os itens mais citados pelos entrevistados:
Alimentos e outros produtos de abastecimento doméstico – 68%
Combustíveis – 30%
Serviços de saúde ou remédios – 22%
Juros de cartão de crédito, financiamento ou empréstimo – 11%
Planos de compra de veículos ou imóveis – 7%
Pagamento da escola, faculdade ou outros serviços de educação: 6%
Por fim, 71% dos brasileiros afirmaram estar muito satisfeitos ou satisfeitos com a vida que estão levando. Em contrapartida, 22% da população disse estar insatisfeita ou muito insatisfeita com a vida.
Aliás, em 2022, 43% dos entrevistados afirmaram que houve melhora na vida pessoal e familiar. Outros 35% disseram que a vida continuou igual, enquanto 21% dos brasileiros perceberam uma piora em relação a 2021.
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