Quase 88% dos trabalhadores por conta própria desejam registro formal
Os trabalhadores informais somaram mais de 39 milhões no terceiro trimestre deste ano. A alta proporção de trabalhadores nessa situação (39,4% da população ocupada) evidencia a falta de formalização do mercado de trabalho brasileiro.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), 87,7% dos trabalhadores sem registro gostariam de ter uma ocupação formalizada. A saber, estão incluídos nessa categoria de profissionais sem qualquer tipo de registro:
Trabalhadores sem carteira assinada;
Empregadores;
Trabalhadores por conta própria sem CNPJ.
Em outras palavras, quase nove em cada dez trabalhadores sem registro afirmaram que queriam ter a carteira assinada ou CNPJ.
Por outro lado, 12,3% daqueles que se encontravam nessa situação disseram que preferem continuam sem uma formalização.
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Quase sete em cada dez trabalhadores queriam vínculo formal
O FGV Ibre também perguntou aos trabalhadores por conta própria se queriam alterar a situação trabalhista em que se encontravam. Em síntese, 69,6% dos entrevistados indicaram que preferiam ter algum vínculo formal com uma empresa, enquanto 30,4% prefeririam seguir como estão, sem formalização.
Confira abaixo os principais fatores citados por aqueles que queriam um vínculo formal com uma empresa:
33,1% gostariam de ter rendimentos fixos;
31,4% queriam ter acesso a benefícios das empresas;
5,1% citaram outros fatores.
Entre os preferiam se manter sem vínculo formal, o principal fator foi a flexibilidade de horários (14,3%), seguido por rendimentos maiores (11,9%) e outros fatores (4,2%).
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FGV Ibre lançou Sondagem do Mercado de Trabalho hoje
A saber, o FGV Ibre lançou a Sondagem do Mercado de Trabalho (SMT) nesta terça-feira (6). A pesquisa irá consultar cerca de 2 mil pessoas físicas mensalmente. As entrevistas acontecerão com pessoas com mais de 14 anos de idade e ocorrerá em todo o território nacional.
Em resumo, a SMT “é uma pesquisa mensal que tem por finalidade gerar indicadores que antecipem tendências dos principais indicadores de mercado de trabalho e aprofundar o entendimento de alguns temas dentro do mercado de trabalho”, explicou o FGV Ibre. Saiba mais sobre a pesquisa clicando aqui.
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