Preços dos itens do café da manhã e do ‘prato feito’ disparam em 2022

Os brasileiros sofreram com o aumento nos preços das refeições em 2022. A saber, as duas principais refeições do dia estão muito mais caras no país que no ano passado. E isso não é nem um pouco positivo, ainda mais no cenário atual, de expectativa de um menor crescimento econômico em 2023.

Diversos itens ficaram mais caros neste ano, como leite, queijo e carne, além de frutas e legumes. Em síntese, isso aconteceu devido ao encarecimento de muitas matérias-primas. Assim, alguns agricultores sofreram com um custo de produção mais elevado, o que resultou na diminuição da área e dos itens plantados.

Em meio a essas dificuldades, o popular “prato feito” (PF), muito associado à comida do dia a dia que possui valor mais acessível, ficou mais caro em 2022. Veja abaixo os itens que registraram as maiores altas em 12 meses.

Cebola: 166%
Batata: 29%
Feijão: 20%
Ovo: 18%
Tomate: 9%
Contrafilé: 4,6%
Frango: 4,4%
Arroz: 2,6%

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Alimentos do café da manhã também ficam mais caros

Da mesma forma que os itens do prato feito ficaram mais caros em 2022, os alimentos presentes no café da manhã também pesaram mais no bolso dos brasileiros. Confira abaixo os itens que registraram alta em 2022:

Banana: 39%
Mamão: 37,3%
Leite: 25,4%
Manteiga: 23,0%
Pão: 18,3%
Café: 17,7%

Por outro lado, o preço da laranja caiu 1,3% no ano, mas esse recuo não afetou de maneira significativa a inflação do café da manhã.

Entre os itens que avançaram, vale destacar a variação do preço do leite longa vida. Embora tenha encerrado o ano com uma alta expressiva, o item chegou a acumular um avanço bem mais expressivo no meio do ano. Contudo, os últimos meses ficaram marcados pela redução dos preços do leite.

Por fim, o levantamento considerou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e da Consultoria Safras & Mercados.

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