O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) variou 0,58% em agosto deste ano. A taxa teve uma forte desaceleração em relação a julho, quando os preços do setor subiram 1,48% no país.
Com o acréscimo deste resultado, a taxa acumulada em 12 meses caiu de 14,07% para 13,61%. No entanto, mesmo com essa desaceleração, os custos do setor continuam bastante elevados no país. E quem mais sofre com os preços altos são os brasileiros.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quinta-feira (9).
De acordo com a pesquisa, o custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.661,85 em agosto. Em resumo, R$ 994,67 correspondeu aos materiais, enquanto que R$ 667,18 se referiu à mão de obra.
Já a parcela dos materiais subiu 0,68%, taxa bem inferior ao patamar de julho (1,38%). Da mesma forma, a parcela da mão de obra também desacelerou no período (1,62% para 0,42%).
“Temos observado, nos últimos três meses, desaceleração nas duas parcelas do índice: tanto no lado dos materiais quanto na mão de obra”, disse Augusto Oliveira, gerente do Sinapi.
No acumulado dos últimos 12 meses, os preços dos materiais ficaram 14,76% mais caros no país. Já em relação à mão de obra, a taxa subiu 11,90% no período.
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Região Norte tem maior variação em agosto
O Norte registrou a maior variação entre as regiões do país em agosto (1,43%), mais que o dobro da média nacional. Na região, os destaques foram Rondônia e Amazonas, onde os custos do setor subiram 5,67% e 3,19%, respectivamente, impulsionando a variação regional.
As outras regiões tiveram variações menos expressivas no mês: Centro-Oeste (1,08%), Sul (0,72%), Sudeste (0,49%) e Nordeste (0,22%).
No acumulado dos últimos 12 meses, o Centro-Oeste teve o maior avanço (17,70%). Em seguida, ficaram Norte (16,40%), Sudeste (13,48%), Nordeste (12,43%) e Sul (11,74%).
Por fim, o Sinapi foi criado para produzir informações de custos e índices de maneira sistematizada e com abrangência nacional. Isso aconteceu para elaborar e avaliar orçamentos da construção civil, bem como acompanhar os custos do setor.
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