Preço dos aluguéis residenciais tem leve alta em outubro, revela FGV

O preço dos aluguéis residenciais teve leve alta de 0,10% em outubro, na comparação com setembro. O avanço sucede o tímido recuo de 0,02% registrado no mês anterior.

Com o acréscimo desse resultado, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) passou a acumular uma variação de 11,56% nos últimos 12 meses até setembro, acima dos 11,37% registrados em setembro.

A saber, esta é a maior taxa anual já registrada pelo indicador desde janeiro de 2019, quando a série histórica teve início.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, atualizou os dados nesta terça-feira (8).

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Confira a variação dos preços nos locais pesquisados

Em suma, a alta do IVAR em outubro ocorreu devido aos avanços registrados em três das quatro cidades pesquisadas. Os acréscimos vieram de Porto Alegre (1,10%), Belo Horizonte (0,86%) e Rio de Janeiro (0,04%).

Por outro lado, a taxa ficou ainda mais negativa em São Paulo, passando de -0,18% em setembro para -0,69% em outubro.

Com o acréscimo destes resultados, as cidades passaram a acumular as seguintes variações no acumulado dos últimos 12 meses:

Belo Horizonte (15,66%);
Rio de Janeiro (12,07%);
São Paulo (10,68%);
Porto Alegre (10,33%).

Em resumo, o indicador tem o objetivo de “medir a evolução mensal dos preços de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil”. Segundo o FGV Ibre, o indicador utiliza “informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis”.

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Inflação da construção civil segue elevada no país

De acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação da construção civil desacelerou de 0,58% em agosto para 0,44% em setembro.

Contudo, os custos da construção continuam bastante elevados no país, acumulando uma alta de 13,11% nos últimos 12 meses até setembro. A saber, esse resultado acaba encarecendo os imóveis, e os alugueis seguem a mesma trajetória.

Em síntese, o mercado imobiliário brasileiro vem enfrentando grandes desafios em 2022. O número de lançamentos de imóveis no primeiro trimestre deste ano despencou 42,5% na comparação com o quarto trimestre do ano passado, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção.

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