O preço dos aluguéis residenciais fechou setembro com uma leve alta de 0,02% em relação a agosto. O recuo sucede a alta de 1,76% registrada no mês anterior.
Embora tenha recuado no mês, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) passou a acumular uma variação de 11,37% nos últimos 12 meses até setembro, acima dos 10,41% registrados em agosto.
A saber, esta é a maior taxa anual já registrada pelo indicador desde janeiro de 2019, quando a série histórica teve início.
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo levantamento, atualizou os dados na semana passada.
Em suma, a queda mensal no IVAR ocorreu devido às quedas registrados em duas das quatro cidades pesquisadas. Os recuos vieram de Porto Alegre (-0,37%) e São Paulo (-0,18%). Por outro lado, os avanços foram registrados no Rio de Janeiro (0,77%) e em Belo Horizonte (0,26%).
Com o acréscimo destes resultados, as cidades passaram a acumular as seguintes variações no acumulado dos últimos 12 meses:
Belo Horizonte (15,09%);
Rio de Janeiro (12,57%);
São Paulo (11,32%);
Porto Alegre (8,50%).
Em resumo, o indicador tem o objetivo de “medir a evolução mensal dos preços de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil”. Segundo o FGV Ibre, o indicador utiliza “informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis”.
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Inflação da construção civil segue elevada no país
De acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação da construção civil desacelerou de 1,48% em julho para 0,58% em agosto.
Contudo, os custos da construção continuam bastante elevados no país, acumulando uma alta de 13,61% nos últimos 12 meses até agosto. A saber, esse resultado acaba encarecendo os imóveis, e os alugueis seguem a mesma trajetória.
Em síntese, o mercado imobiliário brasileiro vem enfrentando grandes desafios em 2022. O número de lançamentos de imóveis no primeiro trimestre deste ano despencou 42,5% na comparação com o quarto trimestre do ano passado, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção.
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