Preço da gasolina volta a subir nos postos, após cinco semanas de queda

O preço médio nacional da gasolina voltou a subir no país, após cinco semanas de queda. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o avanço foi leve e não deve ter sido sentido pelos motoristas do país.

Em resumo, o preço do litro da gasolina subiu 0,61% nos postos, de R$ 4,93 para R$ 4,96. Esse avanço se refere à semana de 25 a 31 de dezembro, ou seja, a última de 2022.

Vale destacar que a gasolina bateu recorde na semana encerrada em 25 de junho, com o litro custando R$ 7,39 nos postos do país. Contudo, após esse recorde, o preço médio do combustível caiu por 15 semanas consecutivas devido à lei complementar que limitou a cobrança do ICMS sobre os combustíveis.

A lei entrou em vigor no país no final de junho, e a gasolina foi o combustível que mais caiu no país. Em suma, o recuo acumulado entre o final de junho e o início de outubro superou 35%. A propósito, o preço médio do litro da gasolina atingiu R$ 4,79 na semana encerrada em 8 de outubro.

Além disso, a Petrobras reduziu quatro vezes os valores da gasolina entre julho e setembro, ajudando a aliviar ainda mais o bolso do brasileiro. E, no último dia 7 de dezembro, a companhia promoveu o quinto reajuste consecutivo no preço do combustível, reduzindo o seu valor para as distribuidoras em 6,1%.

Apesar disso, a ANP revelou que o valor máximo da gasolina encontrado nos postos foi de R$ 7,39, superando em 49% o preço médio nacional. A saber, a série histórica da agência teve início em 2004 e atualmente pesquisa os preços em mais de cinco mil postos do país.

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Preço da gasolina deve subir mais em 2023

Em meados deste ano, o governo Bolsonaro sancionou um projeto que estabeleceu a chamada “monofasia” do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Assim, o ICMS, que é um tributo estadual, passou a incidir sobre os combustíveis uma única vez.

Isso aconteceu para que houvesse uma mudança no chamado “efeito cascata”, caracterizado pela incidência por mais de uma vez do tributo ao longo da cadeia de produção dos combustíveis.

Essa decisão beneficiou os motoristas, que viram os preços da gasolina, do diesel e do etanol recuarem entre junho e outubro no país. Contudo, a decisão tem um prazo de validade: 31 de dezembro. E a prorrogação dessa medida não deverá acontecer.

De acordo com o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), não deverá prorrogar a isenção dos impostos, pois deseja avaliar os impactos da medida.

Por isso, prepare o bolso, porque a gasolina poderá ficar ainda mais cara em 2023. Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o combustível deverá ter alta de R$ 0,69 por litro no ano que vem.

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