Muitos brasileiros estão enfrentando diversos desafios no país devido ao elevado custo de vida. A inflação até começou a cair em julho, e registrou uma nova taxa negativa em agosto, mas os preços seguem muito altos.
Em resumo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é considerado a inflação oficial do país. Em agosto, a taxa acumulada em 12 meses foi de 8,73%, inferior à inflação observado em julho, a ritmo anual (10,07%).
Embora essa taxa já tenha sido bastante expressiva, ficou bem menor que a registrada pelos alimentos. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a cesta básica ficou 15,32% mais cara no país no mesmo período.
Em outras palavras, os alimentos básicos tiveram uma alta 75,5% mais forte que a inflação em geral no Brasil. Aliás, a taxa só não ficou mais elevada devido à redução no preço dos produtos em quase todos os locais pesquisados em agosto.
O Dieese destacou que, entre os locais pesquisados, o maior avanço foi registrado no Recife, onde o preço da cesta básica saltou 21,71% no período. Por outro lado, a alta menos intensa ocorreu em Porto Alegre (12,55%).
A propósito, os produtos que compõem a cesta básica são diferentes por região, bem como as suas quantidades. Os alimentos foram definidos pelo Decreto Lei nº 399 de 1938 e são: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga.
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Expectativa é de mais queda nos preços dos alimentos
Apesar das dificuldades atuais, os brasileiros deverão ter dias menos difíceis nos próximos meses. Isso porque a expectativa de analistas é que a inflação recue ainda mais no país, ou seja, os alimentos não deverão ficar mais caros no país.
A título de comparação, a inflação anual no Brasil está em 8,73%, mas os analistas do mercado financeiro acreditam que a taxa encerrará o ano a 6%. Isso indica que os preços caros dos alimentos, com os quais os brasileiros já estão acostumados, deverão dar uma trégua no país até o final do ano.
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