Piora das perspectivas econômicas derrubam confiança dos serviços

O setor de serviços se mostrou ainda mais pessimista com o cenário econômico brasileiro no final deste ano. A saber, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 1,5 ponto em dezembro, após o tombo de 5,4 pontos no mês anterior.

Com isso, o indicador recuou para 92,2 pontos, menor nível desde fevereiro de 2021 (89,2 pontos). Aliás, o ICI caiu pelo terceiro mês consecutivo, acumulando uma perda de 9,5 pontos no quarto trimestre de 2022.

Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), responsável pelo indicador, divulgou os dados nesta quinta-feira (29). Em resumo, o indicador mede o grau de otimismo dos empresários do setor de serviços no país.

“A confiança do setor de serviços voltou a registrar queda em dezembro e encerra o último trimestre do ano devolvendo os ganhos obtidos no segundo e terceiro trimestres desse ano”, revelou o economista da FGV, Rodolpho Tobler.

Vale destacar que resultados abaixo de 100 pontos indicam pessimismo, enquanto números acima dessa faixa refletem o otimismo do setor. Em dezembro, os empresários de serviços se mostraram pessimistas com o país, com a falta de confiança ficando ainda mais intensa.

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Avaliações sobre a situação atual do país derrubam confiança

De acordo com o FGV Ibre, o ICS é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice de Situação Atual (ISA-CST), que caiu 2,6 pontos em dezembro, para 94,3 pontos. A saber, esse é o menor nível desde março deste ano (90,9 pontos). E foi esse resultado que exerceu o maior impacto no ICS neste mês.

Já o segundo componente é o Índice de Expectativas (IE-S), que recuou 0,6 ponto em dezembro. Com isso, o indicador recuou para 90,1 pontos, menor patamar desde abril de 2021 (88,7 pontos).

“A piora no mês foi influenciada pela percepção de desaceleração no ritmo dos serviços e piora das perspectivas sobre os próximos meses”, disse Tobler.

“Além disso, a disseminação entre os segmentos confirma esse momento mais negativo e sugere uma desaceleração da atividade que tende a se prolongar no início do próximo ano”, acrescentou o economista.

Em síntese, os empresários do setor de serviços estão bastante preocupados com a situação econômica do Brasil e como isso afetará o desempenho dos serviços no país. Por isso, o índice de confiança continuou em campo negativo em dezembro, apesar do recuo ter sido bem menor que o de novembro.

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