PIB brasileiro cresce 1,2% no 2º trimestre de 2022, diz IBGE
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022, na comparação com o trimestre anterior. A saber, este é o quarto resultado positivo e fez a economia brasileira alcançar a marca de R$ 2,4 trilhões em valores correntes no período, contra R$ 2,249 trilhões nos três primeiros meses deste ano.
Na comparação com o segundo trimestre de 2021, o PIB cresceu 3,2%, após ajuste sazonal. Aliás, com o acréscimo do resultado trimestral, o PIB brasileiro fechou o primeiro semestre de 2022 com um crescimento de 2,5%. A propósito, os analistas do mercado financeiro projetam uma alta de 2,1% do PIB neste ano.
Em resumo, o novo resultado fez a economia brasileira ficar 3% acima do nível registrado no quarto trimestre de 2019, antes da pandemia da covid-19. No entanto, a economia ainda está 0,3% abaixo do recorde registrado no primeiro trimestre de 2014.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta quinta-feira (1º).
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Serviços impulsionam crescimento do PIB em 2022
O avanço registrado pelo PIB no segundo trimestre deste ano ocorreu devido ao desempenho firme do setor de serviços, que cresceu 1,3%.
“Os serviços estão pesando 70% da economia, então têm um impacto maior nesse resultado. Dentro dos serviços, outras atividades de serviços (3,3%), transportes (3,0%) e informação e comunicação (2,9%) avançaram e puxaram esta alta”, explicou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.
Já a indústria avançou 2,2%, segundo resultado positivo do setor, após queda de 0,9% registrada no quarto trimestre de 2021.
“Houve crescimento em todos os subsetores da indústria. Um deles é a construção civil, que vem enfrentando problemas há anos e foi bastante afetada na pandemia, mas está se recuperando há alguns trimestres”, explicou Palis.
Por sua vez, a agropecuária cresce 0,5%, após cair 0,9% no trimestre anterior. “Esse setr é muito ligado à sazonalidade. No semestre, a agropecuária vem caindo, puxada pela retração na produção da soja, que é a nossa maior lavoura”, disse a coordenadora.
Os outros indicadores pesquisados pelo IBGE também tiveram oscilações variadas. Do lado dos avanços, ficaram as importações (7,6%), os investimentos (4,8%), o consumo das famílias (2,6%). Em contrapartida, as exportações (-2,5%) e o consumo do governo (-0,9%) recuaram no trimestre.
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