Gás de cozinha, gasolina e diesel ficarão mais baratos para a população? Veja os preços divulgados pela Petrobrás
A partir desta quarta-feira, 17 de maio, os preços da gasolina, diesel e gás de cozinha deverão ficar menor para o bolso do brasileiro. A Petrobras divulgou na terça, 16 de maio, que irá diminuir os valores cobrados das refinarias para gasolina, diesel e gás de cozinha. Essa redução foi anunciada no mesmo dia em que a empresa estatal implementou uma nova política de preços, encerrando o regime de paridade internacional que estava ativo desde 2016.
A Petrobras informou que o preço da gasolina terá uma queda de R$ 0,40 por litro, alterando o preço médio de venda para as distribuidoras de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro. O diesel também sofrerá um decréscimo no preço, com uma média de R$ 0,44 por litro, mudando de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro.
A empresa também anunciou uma redução de R$ 0,69 por kg no preço do gás de cozinha, com o preço por kg passando de R$ 3,2256 para R$ 2,5356. Isso equivale a uma queda de R$ 32,96 por botijão de 13kg. Segundo um comunicado da Petrobras, se as parcelas dos demais agentes seguirem a pesquisa de preços da ANP para o período de 7 a 13 de maio, o preço médio ao consumidor final pode chegar a R$ 99,87 por um botijão de 13kg.
E o preço para o consumidor?
Quanto ao valor da venda desses produtos para a população, a Petrobras enfatiza que o preço final cobrado ao consumidor também é influenciado por outros elementos, incluindo impostos e margens de lucro de distribuição e revenda. Portanto, o valor fnal do produto pode varia por local e região.
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, declarou que o preço da gasolina nos postos deve cair, em média, de R$ 5,49 para R$ 5,20 por litro, enquanto o diesel S10 deve passar de R$ 5,57 para R$ 5,18 por litro. Além disso, pela primeira vez desde outubro de 2021, o preço do botijão de gás deve ficar abaixo de R$ 100. Conforme Prates, o preço médio projetado para o botijão de 13 kg será de R$ 99,87.
Política de preços para os combustíveis
Durante o pronunciamento ocorrido nesta manhã de 16 de maio, a Petrobras divulgou uma nova política de preços para os combustíveis no mercado doméstico.
Assim, a fórmula de Paridade de Preço de Importação (PPI), que levava em conta flutuações do dólar e do mercado internacional de petróleo, bem como custos logísticos como transporte e taxas portuárias, foi revogada.
Alexandre Silveira declarou que esta nova política não apenas se alinha a uma estratégia comercial apropriada, buscando competir no mercado interno e oferecer preços mais atraentes aos consumidores, mas também vai mitigar o impacto na inflação. Além disso, pode auxiliar o Brasil a influenciar, por exemplo, o Banco Central, na direção de reduzirmos nossa taxa de juros.
Por essa norma, o valor do dólar e a cotação do petróleo têm impacto direto nos preços da gasolina e do diesel vendidos no Brasil. Os ajustes continuarão a ocorrer sem uma periodicidade estabelecida.
No entanto, de acordo com a empresa, a meta é prevenir que as cotações internacionais e a taxa de câmbio afetem diretamente os preços internos. A companhia não especificou a regra que orientará a formação de preços a partir de agora.
Segundo um comunicado divulgado nesta terça-feira, a nova política de preços levará em consideração “referências de mercado”, como o custo alternativo do cliente, que será priorizado na precificação, e o valor marginal para a Petrobras. “O custo alternativo do cliente inclui as principais opções de fornecimento, seja de fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos. Já o valor marginal para a Petrobras é baseado no custo de oportunidade, considerando as diversas opções disponíveis para a empresa, incluindo produção, importação e exportação do produto em questão e/ou dos petróleos utilizados no refino”, explicou.