Pará lidera ranking de taxa de informalidade no primeiro trimestre
A taxa de informalidade no Brasil atingiu 40,1% da população ocupada no primeiro trimestre deste ano. Isso significa que havia 38,2 milhões de trabalhadores informais no país no final de março. Contudo, há muitos locais em que essa taxa é ainda mais elevada.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 16 das 27 Unidades da Fedração (UFs) tiveram taxas de informalidade superiores à média nacional.
A saber, o Pará liderou o ranking entre as UFs, com uma taxa de informalidade de 62,9%. Em seguida, ficaram Maranhão (59,7%), Amazonas (58,1%), Piauí (56,8%), Bahia (54,7%), Sergipe (53,6%), Ceará (53,3%), Paraíba (53,1%) e Pernambuco (52,8%).
Em contrapartida, as UFs com as menores taxas do país foram: Santa Catarina (27,7%), Distrito Federal (30,3%), São Paulo (30,5%), Paraná (32,1%) e Rio Grande do Sul (32,8%).
Vale destacar que a PNAD Contínua realiza o levantamento considerando as seguintes populações:
Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada;
Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada;
Empregador sem registro no CNPJ;
Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ;
Trabalhador familiar auxiliar.
Piauí tem maior taxa de subutilização do país
Além disso, o IBGE também revelou dados da taxa composta de subutilização da força de trabalho. Esse indicador se refere ao “percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada”, segundo o IBGE.
Em resumo, a taxa nacional ficou em 23,2% no primeiro trimestre deste ano. Inclusive, as taxas mais elevadas do país vieram de: Piauí (43,9%), Sergipe (38,6%), Alagoas (38,6%) Bahia (37,6%) e Maranhão (37,0%).
Aliás, o Maranhão teve o menor percentual de empregados formais do setor privado no país (49,6%) entre janeiro e março. A média do país ficou em 74,1% no período, contra apenas 47,3% no estado nordestino.
Já Santa Catarina registrou a menor taxa de subutilização do país, de apenas 8,3%, seguida por Mato Grosso (11,3%), Paraná (14,0%), Rio Grande do Sul (14,2%) e Rondônia (14,8%).
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