Pará lidera ranking de informalidade do país no 3º trimestre de 2022
A taxa de informalidade no Brasil atingiu 39,4% da população ocupada no terceiro trimestre deste ano. Em números absolutos, havia 39,145 milhões de trabalhadores informais no país no final de setembro. Contudo, há muitos locais em que a taxa é bem mais elevada que a nacional.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 16 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram taxas de informalidade superiores à média nacional.
A saber, o Pará continuou liderando o ranking entre as UFs, com uma taxa de informalidade de 60,5%. Em seguida, ficaram Maranhão (59,1%), Amazonas (57,1%), Piauí (54,5%), Bahia (53,3%), Ceará (52,2%), Sergipe (51,4%), Paraíba (50,7%) e Pernambuco (50,6%).
Em contrapartida, as UFs com as menores taxas do país foram: Santa Catarina (25,9%), Distrito Federal (29,8%), São Paulo (30,6%), Rio Grande do Sul (31,5%) e Paraná (32,2%).
Vale destacar que a PNAD Contínua realiza o levantamento considerando as seguintes populações:
Empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada;
Empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada;
Empregador sem registro no CNPJ;
Trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ;
Trabalhador familiar auxiliar.
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Piauí tem maior taxa de subutilização do país
Além disso, o IBGE também revelou dados da taxa composta de subutilização da força de trabalho. Esse indicador se refere ao “percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada”, segundo o IBGE.
Em resumo, a taxa nacional ficou em 20,1% no terceiro trimestre deste ano. A propósito, as taxas mais elevadas do país vieram de: Piauí (40,6%), Sergipe (36,1%), Bahia (33,7%), Maranhão (32,4%) e Alagoas (32,1%).
Por outro lado, Santa Catarina registrou a menor taxa de subutilização do país, de apenas 6,8%. Em seguida, ficaram Rondônia (9,1%), Mato Grosso (10,5%) e Mato Grosso do Sul (11,6%).
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