País registrou QUEDA de 431 mil empregos com carteira assinada

O mercado de trabalho formal brasileiro, aquele dos profissionais com carteira assinada, registrou um saldo negativo de 431.011 postos em dezembro de 2022.

A saber, a redução alcançou os 5 grandes grupamentos de atividades econômicas e as 27 unidades federativas que tiveram perdas de postos de trabalho no mês.

No entanto, no acumulado de janeiro a dezembro, o saldo foi positivo, com a geração de 2.037.982 empregos, resultado de 22.648.395 admissões e 20.610.413 desligamentos no ano.

Com a perda do mês, o estoque total recuperado para o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) foi de 42.716.337 postos de trabalho.

Vale destacar que os dados do Novo Caged foram divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, na manhã desta terça-feira (31), em Brasília (DF).

Empregos com carteira assinada

No acumulado de 2022, o saldo positivo de empregos com carteira assinada foi verificado em todos os 5 grandes grupamentos de atividades econômicas, com destaque para o setor de Serviços que apresentou o maior saldo no ano (1.176.502 postos).

O Comércio (350.110 postos) obteve o segundo maior saldo do emprego formal no ano, seguido da Indústria que apresentou o terceiro maior saldo (251.868), com destaque para fabricação de calçados de couro (13.402) e coleta de resíduos (12.656).

O setor da Construção também registrou saldo positivo de (194.444), assim como a Agropecuária que teve saldo de 65.062 empregos no ano.

Com o resultado de dezembro de 2022 o estoque total recuperado para o Caged foi de 42.716.337 postos de trabalho.

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Reestruturação

Em entrevista coletiva para comentar os resultados do Novo Caged, o ministro Luiz Marinho atribuiu a queda no volume de empregos à reforma trabalhista realizada pelo governo do presidente Michel Temer, em 2017.

A reforma promoveu uma mudança significativa na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com a implementação de novas modalidades de contrato, como o trabalho intermitente.

De acordo com Marinho, houve uma queda na fiscalização, o que precarizou os contratos trabalhistas.

Além disso, o ministro falou também sobre o fortalecimento das negociações trabalhistas, do papel dos sindicatos e da negociação coletiva como tarefas para o resgate da qualidade do trabalho.

“Isso aqui é fundamental. Vamos voltar a falar em fortalecer, valorizar e retomar a negociação coletiva. Vamos promover a valorização do mercado de trabalho. Isso vai impactar a qualidade de trabalho para o futuro”, disse Marinho.

“Estamos falando da reestruturação de todo o papel do Ministério do Trabalho”, acrescentou.

Com informações do Ministério do Trabalho e Previdência

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