O Pix e a revolução do pagamento no país

O PIX, um novo método de pagamento instantâneo, ganhou mercado ultrapassando o volume de pagamentos em cartões de crédito e débito. Essa nova metodologia foi aprovada pelo Banco Central Brasileiro e logo caiu na graça da população.

Logo, a popularidade da iniciativa ganhou espaço, inclusive, na campanha às eleições de outubro: o presidente Jair Bolsonaro (PL) atribuiu a si próprio a autoria, mas o trabalho técnico começou durante o governo de Michel Temer (2016-2018).

O PIX também foi alvo de uma informação falsa, que indicava que se for eleito, o candidato favorito nas pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acabaria com o sistema para, assim, beneficiar os bancos, que não cobram tarifas pelo uso do PIX entre pessoas físicas.

O PIX e suas “chaves”

As “chaves” PIX totalizaram 478 milhões até julho – a maioria de pessoas físicas – entre 184 milhões de brasileiros bancarizados, segundo os últimos dados do BCB.

O número de transações chegou a 4,2 bilhões no primeiro trimestre do ano, 22,9% do total, contra 3,7 e 3,5 bilhões dos pagamentos com crédito (19,27%) e débito (19,8%), respectivamente.

O Banco Central Brasileiro também destaca os benefícios para os comerciantes: “As taxas cobradas para o recebimento de outros meios eletrônicos (…) são muito elevadas. Além disso, existe um espaço de tempo muito longo para que os recibos sejam efetivamente creditados após a realização de uma venda, de até 28 dias para os cartões de crédito.

A popularidade desse método de pagamento

De fato, é inegável perceber que o PIX é um sucesso entre a população brasileira, mas muito se debate quais foram e ainda são os fatores por trás desse sucesso.

É importante mencionar a velocidade da efetivação do pagamento via essa metodologia, além disso é preciso frisar que a negociação ocorre de forma gratuita, diferente de alguns bancos que cobram tarifa para transferências como TED ou DOC.

No entanto, o PIX é usado por enquanto para quantias relativamente pequenas. Isso se reflete no volume das transações: R$ 2 trilhões no primeiro trimestre, quase cinco vezes menos que a soma das transferências eletrônicas.

Vale à pena mencionar também que devido a facilidade em pagamento e a velocidade com que as transferências são feitas, infelizmente criminosos passaram a usufruir deste quesito.

Um golpe muito comum é o sequestro com os criminosos obrigando a vítima a realizar inúmeras transferências usando o PIX para que seja feito em menos tempo.

Além disso, em julho, houve 154.972 fraudes por PIX, mais que o dobro de janeiro, embora isto só represente 0,0075% das transações, segundo o Banco Central Brasileiro.

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