O índice de intenção de consumo das famílias brasileiras diminui em julho.
Intenção de Consumo: Famílias Brasileiras em 2024
Ímpeto de Consumo em Queda no Brasil
As famílias brasileiras continuam mantendo seus hábitos de consumo, porém, com um leve declínio em 2024, refletindo a situação econômica do país. Em julho, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) teve uma queda de 0,2% em relação a junho, chegando a 101,5 pontos após ajuste sazonal. Esse foi o primeiro recuo do indicador desde março.
Intenção de Consumo em Crescimento
Comparado a julho de 2023, a intenção de consumo apresentou um crescimento de 2,3%, indicando uma melhora no cenário nacional. No entanto, foi a menor taxa de crescimento desde junho de 2021. Mesmo com essa variação, o indicador permanece acima de 100 pontos, indicando um otimismo moderado por parte dos consumidores.
Desempenho dos Componentes da ICF em Julho
O indicador de Intenção de Consumo das Famílias é composto por sete componentes. Em julho, cinco deles registraram taxas negativas, impactando o resultado geral do indicador:
- Momento para duráveis: 1,6%
- Renda atual: 0,2%
- Emprego atual: -0,4%
- Nível de consumo atual: -0,4%
- Acesso ao crédito: -0,6%
- Perspectiva de consumo: -0,6%
- Perspectiva profissional: -1,0%
Impacto da Perspectiva Profissional
O recuo no componente perspectiva profissional foi o responsável pelo maior impacto negativo na ICF em julho, mostrando uma desaceleração no mercado de trabalho. Embora a percepção sobre o emprego esteja mais favorável, os consumidores estão cautelosos em relação ao futuro do mercado de trabalho.
Componentes com Pontuação Acima de 100
Após o resultado de julho, quatro dos sete componentes da ICF apresentaram pontuações acima de 100:
- Emprego atual: 125,7 pontos
- Renda atual: 125,3 pontos
- Perspectiva profissional: 110,4 pontos
- Perspectiva de consumo: 103,0 pontos
Crescimento dos Componentes em Um Ano
Apesar do recuo em julho, a base anual mostra que a maioria dos componentes da ICF cresceram em relação ao ano anterior. O destaque foi para o componente momentos para duráveis, que teve um crescimento de 10,4% em um ano. Por outro lado, a perspectiva profissional teve um recuo de 6,6%, influenciando na redução da intenção de consumo das famílias brasileiras de baixa renda.
Conclusão Inesperada
Apesar dos altos e baixos na Intenção de Consumo das Famílias, o cenário mostra que os brasileiros estão cautelosamente otimistas em relação ao consumo. A perspectiva profissional e as condições econômicas continuam influenciando as decisões de compra. Será que essa tendência se manterá nos próximos meses ou teremos surpresas no horizonte? Acompanhe para descobrir!