Nubank: Linha de produtos é liberada na “lojinha” em comemoração ao aniversário
O Nubank lançou, na última sexta-feira (13), o “NuNiver”. Um pacote com alguns produtos mais pedidos pelos usuários nas redes sociais e na comunidade digital NuCommunity. A novidade foi liberada em comemoração ao aniversário de 9 anos da fintech.
Dessa forma, a Loja do Nubank foi atualizada com os produtos nesta segunda (16), que têm preços que podem variar de R$ 35,00 a R$ 289,00. Dentre os itens estão os óculos escuros, a jaqueta e a garrafinha do banco digital. No entanto, ficarão à venda no site por tempo limitado.
A princípio, a “Lojinha do Nu”, como é chamada, foi lançada no ano passado. Segundo a fintech, todo lucro obtido com a venda das peças da coleção será destinado ao Instituto Nu, que se refere ao um programa de incentivo a projetos nas favelas e periferias do país.
De acordo com a diretora de marca do Nubank, Isabela Abbes, os itens foram idealizados como “resultado de uma escuta ativa da empresa com os seus clientes”. “Quisemos retribuir o engajamento com inúmeros pedidos que vários clientes nos fizeram ao longo desses anos”, complementa.
Instituto Nu
O Nubank lançou o Instituto Nu no último dia 11 de maio, uma plataforma voltada a dar suporte e visibilidade aos projetos desenvolvidos nas favelas e periferias brasileiras. Além disso, a iniciativa busca auxiliar no acesso a investimentos de instituições privadas.
O objetivo é reduzir a desigualdade e proporcionar uma maior inclusão financeira a população dessas regiões carentes, tendo como lema “pelo corre de quem sempre foi correria”. Investindo também na educação para o empreendedorismo, inovação digital e empregabilidade.
Embora tenha pouco dias de lançado, o Instituto Nu já conta com a participação de instituições de 7 estados brasileiros, além de empreendedores das favelas, mulheres negras e organizações periféricas.
Nubank tem prejuízo de US$ 45,1 milhões neste trimestre
O Nubank divulgou nesta semana o relatório do primeiro trimestre de 2022. O levantamento considera todos aspectos financeiro da fintech, a começar com o seu prejuízo líquido de US$ 45,1 milhões (R$ 228,47 milhões).
Embora o montante seja exacerbado, o resultado é positivo, uma vez que a quantia representa uma redução de 9% em comparação ao mesmo período no ano passado. Além disso, incluindo as despesas nas reservas legais e tributárias, o lucro líquido seria de US$ 10,1 milhões (51,16 milhões).
Todavia, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o índice de inadimplência do banco digital também subiu, atingindo 4,2% em março de 2022. O resultado corresponde a uma alta de 1,5 ponto percentual em relação aos 2,7 do primeiro trimestre de 2021.
Contudo, mesmo com a alta, a inadimplência do banco ainda é menor em relação a média dos bancos tradicionais brasileiros, sendo de 5%, conforme o último levantamento. Ademais, a ampliação é um reflexo da expansão da carteira de crédito da instituição financeira.
Resultados positivos do Nubank no 1º trimestre de 2022
Embora o Nubank tenha tido prejuízos altíssimos, o seu rendimento foi satisfatório, com uma ampliação a nível de clientes em 5,7 milhões, totalizando 59,6 milhões de correntistas no Brasil, no México e na Colômbia. O aumento representa 61% em relação ao mesmo período do ano passado.
“Esse foi o trimestre mais forte na história do Nu. Alcançamos cerca de 60 milhões de clientes e uma taxa de atividade recorde de 78%. Nossa fórmula de geração de receitas ajudou a impulsionar o resultado trimestral, que alcançou o valor recorde de US$ 887 milhões com baixo custo de aquisição de clientes, aumento da receita por cliente e redução do custo de serviço”, diz David Vélez, fundador e CEO do Nubank, em nota.
Segundo o banco digital, a ampliação é graças, principalmente, a procura em 400% dos empréstimos pessoais. “Nossa carteira de crédito teve expansão significativamente superior à do mercado e manteve níveis de qualidade saudáveis. Esse resultado é fruto do nosso avançado modelo de risco e de nosso portfólio de crédito disciplinado e resiliente, especialmente considerando as condições macroeconômicas atuais “, completa Vélez.