Lula diz que Dilma errou na economia
Em entrevista ao Jornal Nacional, o ex-presidente Lula, afirmou que seguirá a mesma linha de seu governo anterior. Assim, deixando claro críticas à forma de governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
Nesse sentido, quando perguntado sobre qual linha da economia o ex-presidente iria adotar para um eventual segundo governo. Lula deixou claro que responderia pelo seu mandato. Dessa forma, Deixando em aberto ações que ele não concorda relacionadas ao governo Dilma.
Por exemplo, a manutenção de preços dos combustíveis e a desoneração da folha de pagamentos. Assim, o ex-presidente admitiu que houve falhas na condução econômica do governo Dilma. Também citou falhas que ocorreram durante o segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso e concluiu dizendo que faria de forma diferente.
Dilma fora impedida de voltar atrás
Ainda segundo o ex-presidente, embora tenha percebido algumas ações equivocadas, Dilma não teve a oportunidade de reverter os erros e fora impedida pelo congresso. Com isso, o presidente do congresso, que na época era o ex-deputado Eduardo Cunha, teria trabalhado contra o governo diante de propostas do interesse do mesmo.
Em seguida o ex-presidente fora questionado sobre as dificuldades da economia para o ano de 2023, com as contas públicas comprometidas. Contudo, ele afirmou que em 2002 passou por um cenário semelhante e que na época seu governo conseguiu entregar bons resultados.
Meus economistas diziam que o Brasil estava quebrado. Peguei o país com mais de 10% de inflação, desemprego de 12%, devendo ao FMI. Reduzimos a inflação para a meta durante todo o meu período, a dívida pública caiu de mais de 60% para 39% do PIB, tínhamos reserva e ainda emprestamos para o FMI.”
Agronegócio bolsonarista é contra a proteção do meio ambiente
O ex-presidente ainda afirmou que o apoio expressivo de uma parte do agronegócio se deve às políticas voltadas para Amazônia, Pantanal e da mata Atlântica, além do controle ao desmatamento.
Nesse sentido Lula disse o seguinte: “”Esse é o agronegócio fascista e direitista. O empresário sério, que exporta, quer preservar”, afirmou. Em outra parte da entrevista, o ex-presidente também afirmou que os fazendeiros não têm motivo para temer invasões do MST: “O MST está fazendo uma coisa extraordinária hoje, que é cuidar de produzir. O MST de 30 anos atrás não existe mais”
Lula diz que quer pacificar o país
Além de responder que o MST não é mais o que era há 30 anos, Lula defendeu que está buscando uma pacificação do país, criticando inclusive a facilitação no acesso à compra de armas promovida pelo governo do então presidente Jair Bolsonaro.
Dessa forma, Lula citou que diferentemente do que ocorria nas eleições anteriores que eram pautadas pela diferença no pensamento político e que os candidatos eram adversários e não “inimigos”. Hoje há uma polarização de ódio.
Com isso, o ex-presidente promete em caso de vitória, pacificar o país e “cuidar” das pessoas, segundo suas palavras. Por fim, Lula lidera as intenções de voto para o primeiro turno com cerca de 15 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, Jair Bolsonaro (PL), de acordo com dados da pesquisa Datafolha divulgada no dia 18.
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