IPCA-15: veja os itens com as maiores altas em 12 meses até setembro
A inflação no Brasil deu mais uma trégua em setembro e registrou a segunda desaceleração consecutiva. De acordo com o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) caiu 0,37% neste mês. A saber, o IPCA-15 é considerado a prévia da inflação oficial do Brasil.
Embora o indicador tenha recuado pelo segundo mês seguido, diversos itens continuam acumulando fortes aumentos nos últimos 12 meses. E há três itens que se destacam no top dez e exercem impactos mais intensos na vida dos brasileiros.
O primeiro deles é o óleo diesel, cujo preço acumula forte alta de 47,82% nos últimos 12 meses. Em setembro, o item ficou 5,40% mais barato, graças aos reajustes promovidos pela Petrobras e à redução da alíquota do ICMS, que também derrubou os preços da gasolina no mês.
Outro destaque do top dez fo a passagem aérea, que vem marcando presença no top dez há meses. O item registrou alta de 8,2% nos preços em setembro, e agora acumula forte avanço de 47,35% nos últimos 12 meses.
Também vale destacar o leite longa vida, cujo preço tombou 12% em setembro. Esse forte recuo fez a taxa acumulada em 12 meses cair de quase 80% para 58%. Contudo, o avanço ainda é muito expressivo, corroendo a renda dos brasileiros.
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Veja os itens que ocuparam o top 10 no ranking nacional
Segundo os dados do IBGE, todos os dez itens que mais subiram em 12 meses tiveram altas superiores a 40%. Isso quer dizer que pelo menos uma dezena de itens teve alta mais de cinco vezes superior à inflação nacional, cuja taxa anual ficou em 7,96%.
A propósito, o top dez foi formado pelos seguintes itens:
Cebola: 116,74%;
Melão: 65,59%;
Mamão: 65,55%;
Tangerina: 53,26%;
Óleo diesel: 47,82%;
Passagem aérea: 47,35%;
Leite longa vida: 46,39%;
Manga: 45,81%;
Transporte por aplicativo: 45,51%;
Café moído: 41,25%.
Em setembro, o preço da cebola subiu 11,39%, impulsionando a taxa acumulada nos últimos 12 meses. A saber, o item ficou duas vezes mais caro que no mesmo período de 2021. Contudo, o maior avanço mensal ficou com o limão, cujo preço disparou 43,47%.
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